Saudações, torcida vascaína!
Quem acompanhou os últimos jogos do Cruzmaltino sabia das péssimas atuações e não se surpreenderia, caso a equipe repetisse o feito no clássico. Foi-se a época em que a freguesia funcionava e nossa vitória era dada quase como certa antes da bola rolar. O Vasco da Gama entrou em campo para enfrentar o Fluminense, pelo Campeonato Carioca, e saiu derrotado pelo placar de 2 a 0.
SOBRE O JOGO
O Vasco atuou com o famoso time titular, pelo menos no entendimento do treinador Zé Ricardo, não que fosse fácil escolher algum diferencial nas peças a sua disposição. Para essa partida foram barrados MT e Galarza, que por fim torraram a paciência do seu comandante.
Não sabia que podia assistir o jogo dentro de campo, pois foi isso que o Cruzmaltino fez no primeiro tempo. Era só o Fluminense atacando, tocando bola e literalmente deixando os vascaínos na roda. Não demorou muito para a lei do ex funcionar, isso mesmo, Germán Cano abriu o placar e comemorou muito, para a decepção das viúvas de plantão.
Na parada técnica, Zé passou perto de bater nos jogadores, porém a conversa não mudou o comportamento da equipe. Em cobrança de escanteio e um bate e rebate na área, Nonato pegou a sobra e ampliou para o rival.
No segundo tempo o time voltou sem alterações, mas a atitude foi outra, foram praticamente 20 minutos de controle do Gigante, o Fluminense fez algumas alterações e equilibrou a partida. Depois disso, o jogo foi resumido em alguns ataques dos dois lados e falta atrás de falta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estadual é para testes e muitas lições já deveriam ter sido aprendidas. O Vasco não pode jogar quando quer, é inadmissível ser um time apático, principalmente em clássicos. Levamos um baile do adversário e só não foi pior porque o goleiro Thiago salvou em no mínimo quatro oportunidades.
Ulisses não é titular, os laterais não passam a mínima confiança e o time não tem volante de marcação. Desde a saída por lesão de Yuri, a bola chega com facilidade na defesa vascaína.
Que saibam usar com sabedoria o empréstimo que entrará nos cofres na próxima semana. E a nós vascaínos, resta ficar na torcida para as múmias largarem o osso e aprovarem a SAF, que infelizmente é nossa última salvação.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.