O que esperar do Fluminense depois do jogo da pré- libertadores
Ou você torce para o Fluminense ou você tem saúde cardíaca, os dois não dá. Para torcer para o tricolor das Laranjeiras só existe um pré-requisito: ter uma boa saúde cardíaca e mental.
Depois de um jogo que testou toda a saúde mental do torcedor, o Fluminense encara o Vasco neste sábado (26), às 17h, no Nilton Santos, pelo Campeonato Carioca. Não existe favoritismo em clássico, é Flu x Vasco, é jogão.
Embalado pela boa fase, tanto no Carioca quanto no resultado positivo no jogo da pré-Libertadores, o Fluminense encara um Vasco que está se reconstruindo. Mas quem disse que a vida é fácil para os tricolores?
Desfalcado com a ausência de Fred, lesionado, o Flu deve ir a campo com um time misto, mas com a pressão de manter os bons resultados para ir com moral no próximo jogo. O que o torcedor deve esperar para este duelo? O que tem acontecido em todos os jogos: um jogão, com direito a susto e a pequenos enfartes.
Além de tudo o que já envolve um jogo desse calibre, o confronto pode ser o reencontro do Germán Cano com seu ex-clube. O argentino tem sido comparado ao Conca, ídolo que também veio do Vasco e também é argentino. Cano pode desequilibrar porque tem sido muito bem aproveitado e tem respondido em campo toda a expectativa da torcida.
O Fluminense não pode de forma alguma esperar um Vasco apático. O time da Colina vem com sangue nos olhos, e quem não quer jogar água no chope tricolor em um momento desses? Se for à campo com o clima de já ganhou ou achando que não tem nada a perder, mesmo já estando classificado para a semifinal, o Fluminense pode não só ser surpreendido como desencadear uma má fase.
Um jogo como esse não tem favorito, tem guerra, tem entrega. A torcida sempre abraça o time quando se faz necessário. É esperar novamente a resposta em campo. Façam o L imediatamente, torcedores. E preparem vossos corações. Vai ser jogão, vai ser sofrido.
por Angelita Campelo
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.