Em casa contra o Brasil de Pelotas, o Colorado saiu na frente, mas cedeu o empate e ficou no 1 a 1 pelo Gauchão
A noite desta quarta-feira (16), foi do Clube do Povo receber o Xavante pela 7ª rodada do Campeonato Gaúcho. Colados na pontuação, a vitória poderia dar uma imensa tranquilidade para o time da casa, mas sendo o Internacional, a tranquilidade não parece ser uma opção.
Medina promoveu mudanças pontuais e importantes na escalação. Os onze iniciais começaram com os garotos Paulo Victor, Johnny, Maurício e o recém chegado Gabriel, que tem tudo para tomar para si a titularidade.
Sob os olhares do novo lateral direito Colorado, Fabrício Bustos, o Inter mostrou as mesmas dificuldades, além da seguida ineficiência com Heitor, que nos fazia querer fardar o argentino e jogá-lo em campo sem BID mesmo. Além da avenida que estornou a lateral direita, seguimos com problemas de criação no meio.
A primeira boa chance do Inter saiu só aos 26′, quando Maurício se infiltrou e fez um arremate ainda de fora da área, mas que passou por cima do goleiro.
É preciso que esse time se lembre que não há regra impedindo o chute de longe não, Gabriel foi quem tentou com uma bomba de fora da área aos 31′, para uma boa defesa do goleiro Xavante.
O gol Colorado saiu ainda na primeira etapa, mas já no apagar das luzes. Paulo Victor fez um cruzamento P-E-R-F-E-I-T-O pelo lado esquerdo e encontrou o papai Taison para empurrar para o fundo da rede.
Parecia que a gente ia finalmente ser feliz e se encontrar – doce engano. O Brasil de Pelotas colocou água na cerveja Colorada já aos 6 minutos da segunda etapa. Victor Cuesta simplesmente decidiu abandonar a jogada e alguém precisa relembrar a função de um zagueiro para o argentino. Daí em diante, tudo virou Copa do Mundo. Bate de lá, bate de cá, quase aqui, quase acolá e o gol de fato ninguém mais acertou.
Empatar com o Brasil de Pelotas NUNCA será um bom resultado, no entanto, é necessário exaltar que houveram mudanças na equipe.
Kaique Rocha, Paulo Victor e Maurício já não se dão como “surpresas”, vem de atuações consistentes e em evolução. Se na frente ainda pecamos, na objetividade e infiltração é necessário analisar as características de jogo de Alexander e o que até então tem se dado ao treinador de opções, falta-lhe quem avança no um contra um com habilidade e inteligência.
Ainda há de se lembrar TAMBÉM que chegamos somente ao 7° jogo da temporada e não há base para terra arrasada. Se vê evolução e ela precisa de confiança.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.