Nem em casa a gente conversa mais, nem em casa a gente vence mais…
De fato eu queria ao menos ter a oportunidade de me decepcionar com nomes diferentes, viver no mesmo ciclo de nulidade em que os mesmos nomes são protagonistas de atuações deprimentes é revoltante e embrulha o estômago.
É afundar se no marasmo de uma falta de esperança em evolução que deprime, que desola. O Internacional visivelmente evoluiu o futebol, uma habilidade jamais vista em desaprender a jogar futebol por uma birra estampada nas faces de um mesmo grupo
Seguem os Campeões de Nada absolutos em campo, escondendo se do jogo, atrasando a partida e apresentando o que há de pior possível.
De futebol? Pouquíssimo, uma defesa exposta por laterais deficientes e com problemas cognitivos deixando até o próprio Bruno decair no rendimento e expondo Daniel quase sozinho. Já pensaram nessa defesa com um Lomba no gol? Talvez estivesse recolhendo as bolas no fundo do gol até agora.
No meio de campo? NADA, nenhuma criação.
A primeira chance “perigosa” só saiu aos 29′, quando David avançou e no um a um driblou a defesa do Noia para parar no arqueiro, avançou praticamente sozinho, sem que um companheiro se apresentasse ao jogo para dar-lhe opção.
Quando se tem meio time dado a se esconder da partida ou não praticar futebol como é o caso dos nossos laterais o resultado não será diferente do que já foi apresentado.
Já na segunda etapa, o Novo Hamburgo abriu o placar aos 9′, deixando o que já não estava bom ainda pior.
Aos 20 minutos, Taison fez um belíssimo gol, usando o lado esquerdo conseguiu a infiltração e o chute de fora da área para deixar tudo igual no placar.
O resultado estava finalizado, nenhuma rede voltou a balançar, em campo mais do mesmo: decisões burras, laterais ineficientes, peças importantes se escondendo do jogo e recuando…
O som ambiente se tornou a vaia, vaia direcionada a nomes que já carregam um ciclo pesado demais de fracassos para se manterem inquestionáveis. Parece que parte da torcida está a acordar sobre os nomes dentro de campo que são insuficientes antes de simplesmente jogar toda a culpa nas costas do treinador.
Victor Cuesta, Moisés, Heitor, Rodrigo Dourado foram vaiados a plenos pulmões, antes durante e ao fim da partida, a situação se torna cada dia mais insustentável e é triste que tenhamos que chegar até aqui para que se enxergue a necessidade de renovação, inclusive a promessa do Internacional para a próxima temporada que já não vem sendo cumprida.
O Inter volta a campo contra o Caxias no final de semana, e eu quero ao menos poder ver nomes diferentes errando em campo…
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.