Dentro de casa às Gurias Coloradas estrearam na temporada com uma eliminação amarga
Jonathan Giovanella Vivian, um nome que precisa ser conhecido e reconhecido por quem acompanha futebol, dado as bizarrices permitidas em campo pelo árbitro da partida entre Gurias Coloradas e Real Brasília.
No estádio Beira Rio, as Gurias Coloradas receberam a equipe do Real Brasília pela primeira fase da Supercopa do Brasil Feminina, a partida culminou com a eliminação da equipe Alvirrubra que se despede da competição.
O jogo num todo foi marcado por alto número de faltas e encontros truncados, no primeiro tempo foram 22 faltas marcadas e no entanto uma das mais claras e decisivas passou “despercebida, ignorada ou aprovada” pela arbitragem da partida.
As Gurias Coloradas começaram o confronto com pouca criação, um meio de campo nulo e uma marcação de ambos os lados que não deixava a bola se desenvolver, pelo lado das donas da casa a equipe tentou explorar o lado esquerdo, mas não foi efetiva. A primeira boa oportunidade surgiu de uma troca de passes entre Fabi Simões e Millene, mas que parou na goleira Dida.
Do outro lado, já ao apagar das luzes, o lance que decidiu a partida. O Real Brasília avançou pelo lado direito e mesmo com um lance de falta grotesco sobre a camisa 8 Djeni, a 93 da equipe brasiliense anotou o gol da partida.
Um prejuízo absurdo e injusto construído na decisão incompetente da arbitragem, um assalto televisionado sobre um lance grosseiro.
A segunda etapa voltou com mais criação no meio de campo e desenvolvimento de jogo, mas aí encontrou seu pior e mais antigo inimigo: o erro na finalização.
Não é de hoje que o próprio time de Maurício Salgado se sabota e perde muitas vezes para si mesmo no erro frente a frente com o gol, foi assim que uma, duas, três, e mais chances morreram nas mãos da goleira Dida, na trave ou no fundo do campo.
A decisão que passou pelo árbitro foi carregada pelos erros do próprio Inter, na tomada de decisões e também na ânsia de fazer de qualquer modo.
A volta da temporada tardia pode sim ter pesado na performance e na eliminação, a não preparação e a falta de repertório também se somam aos ingredientes da dolorosa despedida da Supercopa do Brasil Feminina.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.