Na quarta-feira (2), o Atlético Mineiro foi até o Triângulo Mineiro para enfrentar o Uberlândia e saiu do Parque do Sabiá com as redes cheias de gols e mais três pontos para a conta.
É… parece que o pequeno susto da primeira rodada era apenas falta de entrosamento mesmo, porque, ontem, isso não faltou — tirando a disputa por quem ia bater o pênalti do quarto gol. Todo mundo quer ter um “gol do Galo” no currículo, a gente entende, mas não pode perder se briga para bater, não é? Vamos aos detalhes!
O JOGO
A partida já começou animada para o lado do Galo. Aos 3’, Sasha deixou o dele nas redes, ainda com 12’, de pênalti, Arana também não desperdiçou e marcou o segundo gol atleticano. Tudo isso foi resultado da mudança tática proposta por Mohamed, que apostou, analisando o adversário, nas ligações diretas, o que resultou no primeiro gol, por exemplo. Veja o que ele disse ao GE:
“Hoje, fizemos estudo do rival e sabíamos que a bola direta nas costas da zaga daria danos ao Uberlândia. Foi uma estratégia. Ao primeiro minuto de jogo, fizemos o gol. Sabemos que a melhor qualidade da equipe é o controle de bola. O campo estava com água, e buscamos a bola longa como alternativas. Mas sabemos que a nossa maior tendência é de ter a bola curta”.
No segundo tempo o gol veio rapidinho outra vez, aos 5’, com Fábio Gomes, mas a polêmica ficou por conta da discussão entre Echaporã e alguns companheiros na hora de bater o pênalti, problema já minimizado pelo técnico, dizendo que a escolha foi coletiva. Ainda para o GE, ele apontou que
“Isso é uma situação que os companheiros deixaram o Echaporã bater. É jogador jovem, estava com confiança. Não houve nenhum problema. Falhar é parte do jogo. Não é problema. O mais importante é que ele se recupere e fique mais forte para o que venha pela frente”.
Saímos empolgados? Sim. Estamos com o “pé no chão”? Também. O primeiro teste com time da série A vem por aí, o jogo contra o América acontece no dia 12. Enquanto não chega, o Galo ainda tem pela frente o Patrocinense em casa e a URT fora.
A torcida ainda está em festa depois do Bi Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil ano passado; e quer continuar assim. O time vem entendendo o recado e mostrando dentro de campo sua superioridade, sem fugir da realidade, respeitando os adversários.
O Galo é amor, não é simpatia!
Por Anna Cardoso
*Esclarecemos que os textos desta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.