O Operário encerrou sua terceira participação na Série B, terminando na 12ª posição com 48 pontos. A vitória na última partida jogou o Fantasma para cima, mas a realidade é que lutamos para não cair.
Foi nossa pior participação na segundona nacional, se no ano passado faltaram 4 pontos para subir, esse ano com 4 pontos a menos estávamos quase na degola.
Mesmo que no último jogo, o Operário apresentou um futebol fácil e digno, a realidade dos jogos anteriores era bem diferente. A derrota contra o Brusque deixou toda a torcida apreensiva e dependíamos do CRB para não ir para a última rodada com perigo de cair para a Série C.
O CRB venceu o Vitória e deu o sossego necessário para a torcida e para o time, que entrou no último jogo com a tranquilidade de quem só estaria cumprindo tabela.
Para a próxima temporada precisamos melhorar em muitos aspectos, mas já começo com otimismo. A diretoria finalmente ouviu o torcedor e baixou o valor do sócio torcedor, com isso, esperamos o Germano sempre lotado.
Mesmo que a gente queria muito acreditar no trabalho do Catalá, essa reta final nos fez pensar que ele não é muito diferente dos que já passaram por aqui. Posso sim ser convencida do contrário, mas por enquanto não acredito que ele seja o ideal.
Ele é melhor que o Matheus, seu staff e, principalmente, seus preparadores físicos são infinitamente melhores, o time tinha outra condição física nessa reta final. Mas também será que não lhe falta material humano? Uma zaga melhor? Laterais com a capacidade de cruzar uma bola?
Ano que vem saberemos! Ganhar um estadual seria lindo e resgataria muito do amor da torcida!
O ano não foi bom, mas podia ser muito pior. Então não está dando para reclamar muito não! Mas dá pra exigir melhores contratações e um pouco de amor à camisa vai!
Então até 2022! Uns meses de paz pro torcedor do Fantasma!
Por Kamila Padilha, colunista do Operário Ferroviário*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do