Houve um determinado momento do Campeonato Brasileiro em que o Sport Club Internacional seguia uma caça absoluta a uma vaga tranquila na Libertadores, hoje corre dela como o diabo corre da cruz
No pré jogo eu mesma questionei quem seria o Internacional que iria a campo, para meu ódio e desespero se trouxe um pouco de cada.
O empate em 1 a 1 contra a equipe do Santos, pela 36ª rodada do Brasileirão neste domingo (28), teve um pouco de cada Internacional e inversamente as equipes que desencontradas na primeira etapa vão ao vestiário e retornam mais organizadas, o Inter conseguiu se desmantelar em 15 minutos de descanso.
A primeira etapa começou já com um Inter aparentemente acordado e motivado, muito do que não se via nas últimas partidas, antes dos 15′, já havia chegado com perigo em duas boas oportunidades. Há de se valorizar o grande goleiro que existe no time alvinegro, João Paulo é um goleiro extremamente regular e promissor.
O Inter soube ocupar os espaços bem cedidos pelo Santos no primeiro tempo, mas foi ineficiente na finalização, quando não era barrado pelo arqueiro paulista, desperdiçava bolas imperdíveis frente ao gol. Chegou com Palácios, Taison e Yuri que voltou a ser relacionado e naturalmente sentiu o tempo de jogo.
Que a gente, como Colorado ama a base santista de todo coração não é mistério, tanto que o gol Colorado foi um presente do menino Luis Felipe que marcou contra já nos acréscimos da primeira etapa.
Se alguém voltou para a o segundo tempo não foi o Internacional, não precisamos nem de 5 minutos para descobrir, Marcos Leonardo marcou logo no início e deixou tudo igual.
Com o placar igual e apesar de alguns ameacos de um lado e de outro o placar que não fazia ninguém feliz parecia bastante satisfatório para as equipes em campo, embora tanto de um lado quanto de outro a vitória pudesse ter acontecido, os goleiros foram mais felizes no resto da noite.
O Aguirre aproveito os 45 minutos da segunda etapa para trabalhar suas trocas incompreensíveis e em campo também injustificáveis.
Coincidência ou não, o comparativo de aproveitamento desde que Marcelo Lomba assumiu a titularidade não chega a 30%, uma campanha de time rebaixado e o esforço absoluto para não ir a lugar nenhum.
O time esteve sob vaias e chegou a mais uma rodada sem vitória e com um futebol em débito.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.