Palmeiras deixa o Flamengo no cheirinho e mantém a América verde
Pela segunda vez no ano, o Palmeirão se sagrou campeão da Taça Libertadores. A Obsessão, que chegou pela segunda vez na mão dos palmeirenses em janeiro, resolveu ficar em braços alviverdes em novembro.
Com gols de Veiga e Deyverson, o Verdão bateu o Flamengo por 2×1 e garantiu o tricampeonato da Libertadores.
A ansiedade tomou conta de toda nação alviverde na última semana e aumentou ainda mais quando chegou o tão esperado 27 de novembro. Um trabalho que chegou questionado pela fase de oscilação que teve no último mês, mas não faltou crença da torcida, que sabia da qualidade do time e do tamanho da camisa.
Aos 5’ do primeiro tempo, o jogador-torcedor Raphael Veiga fez estremecer o verde e o branco das arquibancadas do Centenário ao abrir o placar para o Palmeiras. Gustavo Gómez lançou para Mayke, que chegou com a imensa responsabilidade de disputar a final, o lateral encontrou Veiga na área e tocou para o camisa 23 finalizar e colocar o Verdão em vantagem.
O gol muito cedo aumentou ainda mais a ansiedade e a expectativa, o relógio não passava e os minutos pareciam infinitos. O Palmeiras tinha a vantagem, mas sabemos que quem tem um, não tem nada. No entanto, a etapa inicial era toda do Verdão, que anulou o adversário, incomodou no setor ofensivo e brilhou na boa defesa de Weverton.
O adversário veio para a etapa complementar com sangue no olho e após algumas tentativas igualou o marcador, fazendo nossos corações verdes errarem a batida com as chances que teve para virar. O Palmeiras no entanto não se abalou, a equipa fria e estratégica de Abel Ferreira seguiu com o plano e manteve a igualdade no placar, levando a partida para a prorrogação, aumentando ainda mais a tensão que rodeava a torcida que canta e vibra.
Por falar em torcida, essa foi um show à parte no estádio Centenário, e mostrou que quantidade não é qualidade, cantou o tempo todo e abafou completamente a torcida adversária.
Veio então os 30 minutos finais e novamente no começo o Palmeiras balançou as redes com ninguém menos que Deyverson. Assim como foi com Breno Lopes, questionamos a substituição de Abel, que mais uma vez se mostrou certeira. O menino maluquinho Deyvinho era o autor do título da Libertadores.
O adversário até tentou, porém não conseguiu furar a defesa que ninguém passa, que trabalhou para manter a bola longe. Outra vez os minutos pareciam não passar, a prorrogação parecia durar uma eternidade e o apito final parecia nunca chegar. Mas ele veio, e trouxe junto o tri da Libertadores, as lágrimas, a comemoração, o desabafo. A América segue verde.
Não importa o que digam, nada se resolve antes da bola rolar. E foi em campo, com futebol e raça, que mais um título foi conquistado para o Verdão. Aprendam e entendam: nunca subestimem o poder e a grandeza da Sociedade Esportiva Palmeiras!
Abel Ferreira fez parecer fácil o que parecia impossível. Sua permanência no cargo ainda é incerta, mas na história, seu nome já está escrito junto aos dos maiores técnicos do Palmeiras.
CABEÇA FRIA, CORAÇÃO QUENTE. AVANTI PALESTRA!
Por Gabriela Barion, Vânia Souza e Victória Amorim
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
Um comentário sobre “EU VOU BEBER, BEBER ATÉ CAIR, O PORCO AGORA É TRI!”
Sensacional!!! Escrevem bem demais 🐷💚