Time americano volta a jogar contra o tricolor carioca em busca de voos mais altos no Brasileirão
Traumática. A partida entre América-MG e Fluminense em 2018 é inesquecível para nós torcedores americanos pelos piores motivos. O Coelho lutava contra o rebaixamento naquele ano e voltou à divisão de acesso, graças a um desempenho ruim em campo e aos atacantes responsáveis pela perda de um pênalti naquele jogo: He-Man e Luan. Dá até arrepios de lembrar desses nomes, mas hoje nossa fase é infinitamente melhor.
O Maracanã pode (e vai) ser o palco de uma nova história do América-MG, já que o clube pode somar mais três pontos e garantir de vez sua permanência na Série A em 2022. O Coelho chegou aos 45 pontos na última partida, no empate contra o Atlético-GO, na Arena Independência, e tem chances minúsculas de rebaixamento, sendo menos de 1%. Porém, o futebol não permite falhas e o time americano precisa confirmar sua pontuação e se livrar de vez deste risco. Para isso, o Coelhão enfrenta o Flu neste domingo, às 17h, na capital carioca, em partida válida pela 34ª rodada do Brasileirão.
PREPARAÇÃO
Após a partida contra o time goiano, o elenco americano se reapresentou no CT Lanna Drummond, em Belo Horizonte, na quinta-feira (18) para se preparar para o duelo contra o tricolor carioca. Na primeira atividade do dia, os jogadores americanos receberam uma palestra promovida pelo clube sobre Consciência Negra, com o Dr. Carlos Hilário, coach e diretor de Recursos Humanos da Anglo American Brasil.
Depois, o time foi ao campo para iniciar o treinamento do dia, sendo que os titulares na quarta fizeram trabalho de regeneração e reabilitação física, na quinta e sexta-feira. Os demais atletas fizeram exercícios de mobilidade e ativação. Os goleiros do Coelho trabalharam em separado com a equipe técnica da posição.
O técnico Marquinhos Santos comandou o time em dois coletivos e nas atividades de passe e movimentação. A delegação americana viajou ao Rio de Janeiro e treinou no sábado no Centro de Treinamento do Vasco. O Coelho não tem problemas de cartões amarelos ou lesões e deve jogar com a equipe titular que vem atuando no campeonato.
Por Rayssa Rocha, setorista do América-MG
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