CLÁSSICO DA RESSURREIÇÃO


De olho na final da Libertadores, Abel poupou os titulares,perdeu o jogo e a chance de afundar o rival

O Palmeiras recebeu o rival da Vila Sônia nesta quarta-feira (17) e foi derrotado por 2 a 0. Com um Allianz Parque cheio depois de tantos jogos sem torcida, o comandante alviverde optou por ignorar a importância do Choque-Rei e botou em campo um catado que estava mais perdido que cego em tiroteio. 

A decisão de não entrar com o time titular tem justificativa, mas não é compreensível, afinal, clássico é clássico e se joga para ganhar.

Com time reserva e atuação abaixo, Palmeiras perde clássico. Foto: Cesar Greco/Palmeiras 

O JOGO

Primeiro Tempo – Com a cabeça na Libertadores, Abel Ferreira pôs em campo um time totalmente misto e completamente perdido. O Palmeiras até chegou a pressionar nos minutos iniciais com uma cobrança de falta perto da área, que foi desviada pela defesa. A equipa alviverde tentou criar jogadas, mas não conseguiu levar perigo, e ainda viu o rival abrir o placar aos 23 minutos em um chute de fora da área. 

O gol desestabilizou o time da casa e animou os visitantes, que passaram a mandar na partida e rondar com frequência a área palmeirense.  Sem conseguir criar jogadas de ataque, o Verdão ainda levou um susto na casa dos 29′ e precisou se segurar do jeito que deu para encerrar o primeiro tempo sem sofrer mais gols.

Segundo Tempo – O Palmeiras voltou para a segunda etapa literalmente sem alterações, já que continuava jogando mal e precisou contar com uma boa defesa de Weverton ainda no início. Danilo foi quem criou uma boa chance aos 14′, porém, Volpi conseguiu fazer a defesa. Como nada é tão ruim que não possa piorar, o segundo gol adversário veio logo na sequência. 

Somente após o segundo tento adversário é que Abel resolveu mexer no time, mas o decorrer da partida mostrou que o estrago já estava feito. Com muita dificuldade o Alviverde conseguiu uma jogada de ataque em uma boa finalização de Scarpa. No rebote, Patrick de Paula mandou por cima do gol. 

Na reta final, Zé Rafael mandou outro chute por cima, enquanto Gustavo Scarpa carimbou o travessão. No entanto, quem marcou mesmo foi o rival, sorte nossa que não valeu, pois estava impedido. Rony tentou deixar o seu já nos acréscimos, mas parou nas mãos de Volpi. A melhor parte da partida foi o apito final, que nem o próprio técnico alviverde ficou em campo para ver.

Com dificuldade na criação, as poucas oportunidades alviverdes pararam na defesa adversária. Foto: Cesar Greco/Palmeiras 

Volto a dizer que a intenção de poupar é justificável, mas esse definitivamente não era o jogo para isso. Outro capítulo feio desta história foi mais uma atuação pífia de Luiz Adriano,  que mais uma vez se sentiu no direito de afrontar a torcida. Já deu, pedir para sair seria o melhor caminho.

O Palmeiras volta a campo no sábado (20)  para enfrentar o Fortaleza, às 19h, na Arena Castelão. Agora pode poupar elenco até dia 27 porque nosso foco é lá e nada mais importa. 

“PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ!”

Por Vânia Souza 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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