Saudações, torcida vascaína!
Imagino que o sentimento de vocês é o mesmo do meu, uma vergonha inexplicável, que não existem palavras para descrever. Não estava bom passar mais um ano na segunda divisão, eles tinham que fazer os torcedores serem humilhados, em um clássico, em pleno São Januário.
O Vasco da Gama entrou em campo para enfrentar o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, e saiu derrotado (ou humilhado) pelo placar de 4 a 0.
SOBRE O JOGO
A mesma teimosia de sempre, os mesmos descompromissados em campo que não justificam em nada a titularidade na equipe, mas tem o apoio do comandante e quem sofre são os vascaínos.
O início foi animador, foram 10 minutos de pressão vascaína, inclusive com uma boa defesa do goleiro adversário. Então, a coisa desandou, em contra-ataque e defesa exposta, o Botafogo abriu o placar. O emocional dos jogadores, que nunca foi intacto, desabou de vez.
Aos 25 minutos, Léo Matos conseguiu a façanha de ser expulso e prejudicar mais ainda a situação vascaína. Resumindo, fomos para o intervalo com uma desvantagem de três gols. Muitos torcedores foram embora e alguns tentaram arremessar objetos para machucar os jogadores.
Na segunda etapa, Diniz tentou fechar a equipe para a vergonha não ser maior. As mudanças não surtiram tanto efeito, em cobrança de escanteio, eles marcaram o quarto gol e decretaram de vez nossa permanência na Série B.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Infelizmente chegamos ao nível de sermos ridicularizados pelo Botafogo, com todo o respeito, mas é algo vexatório de presenciar. Nossa história é maior do que tudo o que vem acontecendo e a nossa torcida será para que o time se reerga o mais breve possível.
Sabendo que ficaremos na B por mais uma temporada, se eu pudesse escolher, só ficaria no time Nenê, Cano e alguns poucos da base. Aguardamos o que essa gestão pífia vai aprontar para a próxima temporada.
Reage Vasco!
Por Aniele Lacerda, torcedora e setorista do Gigante da Colina no Portal Mulheres em Campo
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.