Furacão Copeiro elimina o Flamengo em pleno Maracanã, vencendo por 3 a 0
Não é de hoje que o Athletico é desacreditado e baixado às últimas categorias de times de futebol, porque não faz parte dos grandes do eixo. Não é de hoje que seus torcedores sofrem com pênaltis não marcados, faltas não assinaladas, cartões não distribuídos, derrotas decepcionantes mesmo jogando bem.
Nesta quarta-feira (27), o Athletico recebeu sua reparação histórica e, diante de um Maracanã com quase 30 mil pessoas, e contra o Gigante Flamengo, venceu! E foi com uma vitória inenarrável e indiscutível, com atuação impecável e tática bem aplicada. O Gigante Flamengo viu o Furacão devastar. Já diziam: “Em noite de Furacão, Urubu não voa”.
O TIME
Repetindo a formação do primeiro jogo na Arena da Baixada, quando empatou por 2 a 2 no finalzinho, Alberto Valentim colocou em campo: Santos, Thiago Heleno, Pedro Henrique; Nico Hernandez, Abner, Marcinho, Cittadini, Erick, Nikão, Terans e Kayzer.
Destaque para Nikão que marcou dois gols, para Kayzer que criou a jogada do segundo gol e deu a assistência, e para Zé Ivaldo, que, quase em uma redenção, marcou o terceiro gol do Athletico.
O JOGO
A proposta do Athletico era defensiva. Jogava no 4-3-3 quando atacava e no 5-3-2 quando defendia. A linha de 5 defendeu e tirou todas as bolas que pôde. Abner, Pedro Henrique, Thiago Heleno, Nico Hernandez e Marcinho estavam inspirados e quando a bola passava por eles, parava no paredão ADERBAR.
Mesmo na defensiva, o Athletico explorou muito bem o contra-ataque e quando teve oportunidades foi fatal. Aos 10 minutos de jogo, foi assinalado um pênalti, em falta cometida por Filipe Luís em Kayzer. Nikão abriu o placar tirando a zica de perder cobranças de penalidade máxima, e jogando um banho de água fria nos flamenguistas em campo e na arquibancada.
Com paradas para o VAR, o juiz deu 10 minutos de acréscimo. Parecia que o primeiro jogo se repetia, e o juiz daria tempo até que o Flamengo empatasse, mas não foi bem assim. Com roubada de bola de Kayzer no meio de campo e enfiada de Terans, Kayzer recebeu na frente e alçou de lado para Nikão que ampliou tocando no cantinho do gol de Diego Alves.
Na volta do segundo tempo, foi no sufoco. O Flamengo pressionava e o Furacão se defendia, porém, mantendo sua tática do início ao fim, Alberto Valentim foi orquestrando a equipe, até que veio o golpe fatal. Zé Ivaldo iniciou a jogada, carregou a bola até a intermediária, enfiou para Terans, que driblou um e devolveu para o mesmo Zé Ivaldo mandar de TRIVELA para dentro do gol, sem chance para o arqueiro flamenguista.
O impossível aconteceu, e a reparação histórica veio em forma de classificação para mais uma final da Copa do Brasil. A terceira do Furacão, no que esperamos que 2019 se repita, em forma de título.
Agora, o Athletico enfrentará o Atlético Mineiro, em jogo de ida e volta, que tem previsão para acontecer nos dias 4 e 11 de dezembro.
Pra cima, Furacão!
Vamos lutar por mais essa taça.
Por Daiane Luz, setorista do Athletico no Portal Mulheres em Campo
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna, não representam, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo