Neste sábado (23), no Castelão, o Furacão enfrentou o Fortaleza pela 28ª rodada do Brasileirão. A partida terminou com a derrota por 3 a 0 para o Athletico.
Com somente três titulares relacionados para o duelo e com uma mudança no estilo tático, o Athletico foi a campo com: Bento; Khellven, Zé Ivaldo, Lucas Fasson e Pedrinho; Christian, Canesin e Jader; Carlos Eduardo, Pedro Rocha e Bissoli.
Quem esteve à beira de campo foi Alberto Valentim junto com a nossa equipe técnica integrada, que conta com Bruno Lazaroni e Paulo Autuori.
Primeiro tempo
No primeiro ataque do Fortaleza, antes do PRIMEIRO MINUTO de jogo, e depois de TRÊS chutes a gol, eles abriram o placar. 1×0, gol de Lucas Lima. Pouco tempo depois, em outro chute de fora da área, mais um gol pro Tricolor de Aço, dessa vez do Pikachu.
Já o Athletico, em 15 minutos, mal passou do meio de campo. Parece que esqueceram como se joga futebol.
No restante da partida, o rubro-negro até ficou mais com a bola, mas não conseguiu fazer nenhum lance de perigo. Ao menos diminuiu o ritmo do Leão, que também parou de chegar à meta atleticana.
Esse primeiro tempo do Athletico vai ser lembrado pela desorganização em campo; falta de garra e raça dos jogadores; cartões amarelo para Christian e Canesin, e para mim o mais importante: A confirmação do porquê esses jogadores são reservas.
Segundo tempo
O Furacão voltou para o segundo tempo sem mudanças. O que não é nada compreensível, já que estamos perdendo e com os dois volantes amarelados.
Até os primeiros quinze primeiros minutos, Cadu teve duas ótimas bolas, mas como futebol é um esporte que ele não sabe praticar, para variar, ele se enrolou e perdeu as chances.
Quem não faz… toma! E assim foi, Lucas Lima que já tinha marcado um gol, agora cruzou para o Robson, Ex-Coxa, marcar de cabeça. 3×0.
Raiva é o que o torcedor sente nesse momento. Vexame é o que esses “jogadores” estão fazendo em campo. Vergonha é o que esse ensaio de técnico deveria estar sentindo, time completamente perdido, perdendo, com dois jogadores amarelados e NENHUMA alteração.
Tentando afundar mais ainda o time, Valentim tirou o Jáder, um dos poucos que ainda estava jogando algo parecido a futebol, e colocou o Márcio Azevedo. Mingotti entrou no lugar de Bissoli, que mal tocou na bola.
O Fortaleza continuou controlando o jogo e tentando aumentar o placar, já o Athletico no extremo oposto, estava desesperado, com tomadas de decisões cada vez piores, e sem conseguir fazer nenhuma jogada certa.
Finalmente, Valentim fez algo um pouco certo, tirou o Carlos Eduardo, mas colocou Jáderson. Um 0 por outro 0. Christian, que esqueceu o futebol em Curitiba, saiu para a entrada do Juninho, outro piá do Caju.
Pedro Rocha, que pareceu ser um dos únicos atletas profissionais em campo, fez uma bela cabeçada após um escanteio, mas o goleiro do Leão fez uma ótima defesa a escanteio.
Só para gastar mais tempo de jogo, Pedrinho saiu para a entrada de Kleiton, jogador do Sub-20.
Os minutos finais foram de ainda administração do Tricolor e mais desespero do Furacão.
Se hoje a diretoria não fez a lista de jogadores para dispensar, não sei pra que esse jogo serviu.
HORRÍVEL jogo. INEXISTENTE futebol. PÉSSIMO “planejamento”.
Por Mariah Vieira
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não representam, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.