Coritiba empata com o Confiança em casa no finalzinho da partida com Willian Totó, que evita a derrota para o vice-lanterna
Essa foi por pouco, hein nação? Nesta terça (28), o Coritiba recebeu o Confiança no estádio Couto Pereira, em partida válida pela 27a rodada da Série B e, após estar atrás no placar durante a maior parte do jogo, conseguiu o empate no final e segue com boa vantagem na liderança.
O placar de 1×1 não correspondeu ao que vimos na partida. O Coritiba foi superior na maior parte do jogo, mas perdeu um caminhão de gols, o que quase custou a derrota ao Verdão.
A lição que fica após o duelo: o torcedor pode até entrar no “oba oba” de que já subimos, mas os jogadores não. O time precisa entender que nada está ganho ainda, que ainda faltam, ao menos, 11 pontos para o acesso nos onze jogos restantes. Não está fora da realidade, mas não pode dar bobeira. Perder gols da forma que perdeu foi lamentável.
O JOGO
Sem desfalques no elenco principal, o técnico Gustavo Morínigo resolveu mexer na equipe que vinha jogando, substituindo o volante Val por Matheus Sales. Mesmo com Sales vindo de boas atuações, o torcedor ficou apreensivo com a “novidade” do professor. Além disso, Rafinha, assim como na última partida, começou o duelo no ataque ao lado de Paixão e Léo Gamalho.
A partida começou como o esperado: com o Verdão indo para cima e dominando as ações em campo, tanto que, aos 12′, quase Léo Gamalho abriu o placar após passe de Rafinha, mas o goleiro do Dragão estava ligado e afastou o perigo.
Léo Gamalho queria a todo custo marcar o dele. Após receber de Henrique, mandou de primeira, o que seria um golaço, mas a bola beijou o travessão.
Seguindo a máxima de “quem não faz, leva”… quem abriu o placar foi o Confiança, aos 20 minutos. Em cobrança de escanteio, Nirley mandou para o gol, sem chances para Wilson, acabando com a sequência de quatro jogos sem tomar gols. 0x1.
Após o gol, o Coxa continuou buscando o seu tento, mantendo mais a posse de bola. Léo Gamalho desperdiçou novamente a chance aos 23′, quando o goleiro já estava vencido na jogada. Estava difícil para o nosso Ibra.
Gamalho teve várias chances de empatar, mas a noite não era dele. Aliás, estava difícil da bola entrar. Paixão, no fim da primeira etapa, quase fez um gol lindo por cobertura, mas a bola foi para fora. Que pecado.
No segundo tempo, Morínigo voltou com duas mudanças: Gui Azevedo no lugar de Rafinha e Val no lugar de Sales – que não correspondeu desta vez. O time continuou buscando o empate, mas sem muita efetividade. Já o Confiança, que tinha “achado” o gol na bola parada, meteu a retranca na partida, além de fazer a famosa “cera”, o que dificultou mais ainda para o Coxa.
Aos 32 minutos, Morínigo resolveu tirar Willian Farias e colocar o atacante Willian Alves (o Totó). A torcida, que já estava irritada, ficou na bronca com a mudança – mal sabíamos o que estava por vir. Em seguida, a bola do jogo: Gamalho mandou para Biro, que na cara do gol mandou… para fora. Era a chance do empate sendo desperdiçada.
A essa altura do jogo, o coxa-branca já se “conformava” com o revés – só que não. O nosso paraguaio favorito resolveu arriscar, colocando Wellington Carvalho (que é zagueiro), no ataque (???), no lugar de Igor Paixão. Era tudo ou nada.
Depois de inúmeras tentativas, enfim, o empate veio, e dos pés dele: Willian Alves. Sim, teve gol do Totó. Aos 45′, o atacante recebeu de Léo Gamalho e cabeceou para as redes. Ufa!! 1×1.
FALA, TOTÓ
“Momento único, felicidade. Atacante vive de gol. Eu preferia a vitória, mas é um ponto importante“, disse Willian Alves, em entrevista no final da partida. O Totó “tá on”.
Minutos antes do fim da partida, os atletas de ambas as equipes se envolveram em uma confusão, que começou no banco de reservas. O árbitro Ricardo Marques acabou dando cartão amarelo para o zagueiro Henrique, que fica de fora do próximo duelo.
O próximo compromisso é contra o Remo, no Baenão, na segunda-feira (4), às 20h. Jogo difícil, mas vencer é fundamental para seguir lutando pelo objetivo. Seguimos!
Faltam 11 pontos! VAMOS SUBIR, COXA!
Por Viviane Mendes, Coxa doida de coração.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
