Vingadoras perdem nos pênaltis por 4×2 e são vice do Brasileirão A2
Galo Feminino – Galo Masculino = Serem vice campeões do Brasileirão de forma invicta.
Como dói esse vice das meninas, é inacreditável tudo isso e como é difícil de aceitar.
Jogamos muito os dois jogos sendo superiores, criamos várias chances, e não atoa a goleira rival trabalhou muito. Porém, não é isso que resolve jogo e sim bola no gol, e olha que isso aconteceu em favor das Vingadoras, mas sabe-se lá da onde a bandeirinha viu que a bola saiu e anulou nosso gol.
Às vezes bate o mais puro e sincero ódio de como o futebol não é justo, não estou tirando os méritos da adversária que tem um bom elenco e foram eficientes nos pênaltis, mas pelos dois jogos da final esse título deveria ficar em BH.
O jogo
Assim como no jogo passado, em Bragança Paulista, as meninas do Galo assustaram mais, chegaram com mais perigo na meta adversária, mas faltou caprichar no último passe, na hora de finalizar.
Tivemos bola na trave, incríveis defesas da goleira rival e ainda um gol muito do duvidoso e na minha opinião muito mal anulado a favor das Vingadoras.
O Bragantino pouco assustava, e quando chegaram na meta alvinegra foram paradas pela goleira Amanda, pelo sistema defensivo e até mesmo na trave, que teve um grande destaque nesses dois jogos.
Apesar das chances criadas, o placar não saiu do zero, e nem os 5′ de acréscimos foram suficientes, e olha que chance não faltou. Literalmente, no último minuto, Aline Guedes deve a chance de selar o título atleticano, porém mais uma vez, a goleira adversária fez a defesa.
Nas penalidades, não faltou joelhos no chão e aquele pensamento de “por favor, não erre”. Mas infelizmente no fundo da mente já vinham as lembranças do quão péssimas fomos nas cobranças de pênaltis pelo A2, foram 5 penalidades cobradas e apenas 1 convertida.
Infelizmente esse mau desempenho nos pênaltis estavam presentes na final. Ilana e Flávia Gil perderam os seus, com uma defesa da goleira e uma bola na trave, respectivamente. Cinthia e Cotrim com maestria converteram para o Galo, mas infelizmente não foi o suficiente, e nem uma defesa da Amanda ajudou as Vingadoras a levarem o título em pleno Indepa.
Não dá só para elogiar as meninas pela campanha e pelo acesso. Também é preciso falar do péssimo desempenho na hora do último chute, de concluir a gol, de ter alguém que resolve as coisas quando a bola cisma em não entrar.
Criamos várias oportunidades que não se perdem em final porque a bola pune, e se você não sabe resolver nos pênaltis, se virou uma chavinha drasticamente entre o time campeão do Mineiro nos pênaltis para esse time de agora que não consegue acertar as penalidades, você precisa resolver em campo, precisa resolver nos 90′ de bola rolando.
Perdemos um pênalti no jogo de ida que se fosse convertido faria muita diferença no jogo desta terça (7). A Flávia Gil é muito importante para esse time, para essa zaga. Junto com a Cotrim , elas foram brilhantes para termos a melhor defesa da competição.
Porém, os dois pênaltis perdidos, um com bola rolando e o outro nas cobranças que valia o título, fizeram muita falta, algo que precisa ser melhorado não apenas nela mas em todo elenco.
Apesar da perda do título, não dá para negar que fizemos uma grande temporada, chegamos até a final de forma invicta e passando por grandes equipes.
É visível a grande mudança que aconteceu na equipe em relação à temporada passada. Temos um bom elenco, um bom técnico e agora é trazer alguns reforços para o elenco.
Seria maravilhoso se o título viesse, não dá pra negar, era sim nosso objetivo após o acesso, mas o principal foco era a Série A1 e conseguimos de uma forma extraordinária.
Dói muito essa perda mas as meninas merecem todos os aplausos por essa evolução em tão pouco tempo.
O título não veio dessa vez e espero que nunca mais venhamos disputá-lo novamente. Agora é foco no Campeonato Mineiro que para as Vingadoras começa dia 25/09, contra o Funorte, às 15h, no Sesc Venda Nova.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.