VAMOS POR MAIS UM OURO


Seleção Brasileira enfrenta a Espanha na final olímpica

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Depois da inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, a Seleção Brasileira vai em busca de repetir o feito em sua segunda final consecutiva. Assim como no começo da sua caminhada nesses Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, a seleção voltará ao Estádio de Yokohama que nos traz boas recordações e deu sorte para o Brasil no primeiro jogo. 

Depois de tantas partidas madrugando para assistir aos jogos da Seleção Brasileira, a partida diante da Espanha está marcada para acontecer um pouquinho mais tarde, às 8h30 (horário de Brasília) neste sábado (07).

Antes do início dos jogos, as seleções de Brasil e Espanha já eram candidatas fortes para estarem no pódio nas Olimpíadas, e agora chegou a hora de ver essa final tão esperada. Na caminhada até a final, as duas seleções, por coincidência, têm números iguais. As duas equipes estão invictas com 3 vitórias, 2 empates, 8 gols marcados e apenas 3 sofridos.

“A paixão, a gana, a vontade de fazer grandes coisas no futebol é muito grande, torna esse jogo especial, o adversário torna esse jogo especial, o momento torna esse jogo especial. Precisamos encarar dessa maneira e desfrutar. Não serão muitos os que estão aqui e poderão jogar outra Olimpíada. É um momento especial e momentos especiais, você precisa se preparar bem, viver com muita intensidade, porque eles não voltam. A nossa ideia é colocar tudo o que temos na alma, no coração e na mente nesse grande dia”, disse Daniel Alves capitão da seleção brasileira.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Falando sobre a preparação para a partida diante dos espanhóis, o técnico André Jardine teve uma boa notícia nesses últimos dias. A Seleção Brasileira encerrou os seus treinamentos nesta sexta-feira e o atacante Matheus Cunha, que fez falta ao ataque da seleção no jogo diante do México, deve começar no time titular após treinar normalmente. Lembrando que Matheus sofreu uma contratura muscular na coxa esquerda na partida das quartas de final diante do Egito e nas semifinais acabou sendo substituído por Paulinho. 

Jardine não deve fazer outras mudanças na equipe, desde os primeiros jogos já ficou claro a sua equipe titular, então veremos em campo aquela seleção brasileira que todo mundo já sabe com: Santos, Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Matheus Cunha e Richarlison.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Jogando a sua primeira final olímpica e com uma longa carreira no futebol espanhol, o capitão Daniel Alves falou um pouco sobre a concentração que a equipe deve ter na partida e que para ele, será um jogo bem especial:

“Esse é nosso intuito, evidentemente respeitando o adversário, que tem uma qualidade especial e diferente, a qual eu pude acompanhar e desfrutar de perto. Estou aqui representando meu país. Tem que estar preparado, porque vai ser um dia difícil, mas especial por se tratar de uma final olímpica, por tudo o que envolve. Como por exemplo não ter a idade (olímpica), vir como extra e ter a confiança do estafe, da comissão, dos colegas de grupo. É uma responsabilidade que eu gosto, assumo e espero que nos preparemos bem. Será um dia duro de trabalho, mas especial, porque uma final, ainda mais olímpica, não se joga todo dia”, disse.

Por Jessica Martins setorista do Brasil das Olimpíadas no Portal Mulheres em Campo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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