A melhor classificação olímpica da Seleção Chinesa de Futebol Feminino foi em Atlanta 1996 quando conquistaram a Prata. Em 2021 elas querem mais e a busca começa nesta quarta-feira (21) às 5h, contra o Brasil
É impossível negar que a China é uma potência olímpica. E no futebol feminino elas não ficam para trás. Com uma seleção que aposta na coletividade e na intensidade, as chinesas querem melhorar os últimos resultados olímpicos, quando caíram nas quartas de final em Pequim 2008 e Rio 2016.
Elas começam a jornada olímpica justamente contra a Seleção Brasileira, também em busca do inédito ouro olímpico. As chinesas chegaram em Tóquio no sábado (17), às 14h07 do horário local e seguiram para Sendai, onde enfrentam o Brasil e a Zâmbia, no Estádio Miyagi.
A principal jogadora, Wang Shuang, é velha conhecida da zagueira titular brasileira Rafaelle. Por diversas vezes, durante as temporadas pelo Changchun, da China, teve a camisa 7 chinesa como adversária. Canhota, Shuang pode desequilibrar o jogo para as asiáticas com seus passes rasgados e sua bola parada altamente qualificada.
Jogando no 4-2-3-1 ou 4-4-2, as chinesas fazem marcação em dobra e alternam entre pressão média ou alta muito bem executada. O jogo coletivo é tradicionalmente bem estabelecido pela versatilidade das jogadoras.
O duelo contra o Brasil promete um jogo bem movimentado e por vezes até bastante faltoso. Mas dificilmente decepcionará quem decidir madrugar para acompanhar a partida.
Por Isabella de Vito
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