GRUPO E: FOI DADA A LARGADA


Chile e Grã Bretanha estreiam nas Olimpíadas nesta quarta-feira  (21)

As Olimpíadas vão começar e pelo Grupo E teremos o duelo entre Chile e Grã Bretanha, nesta quarta-feira (21), às 04h30 (horário de Brasília). A partida será realizada no estádio Sapporo Dome.

Canadá e as anfitriãs japonesas fecham a chave E. Além disso, britânicas e chilenas nunca se enfrentaram antes. Por isso, contaremos os detalhes sobre as duas seleções para estes jogos Olímpicos!

CHILE

A Seleção Chilena conquistou uma das últimas vagas do futebol feminino para as Olimpíadas de Tóquio 2021. A classificação foi conquistada na repescagem contra a Seleção de Camarões e essa será a primeira participação da equipe nos Jogos Olímpicos. 

As convocadas pelo treinador José Letelier para a disputa das Olimpíadas são: Christiane Endler, Natalia Campos, Antonia Canales, Valentina Diaz, Camila Sáez, Fernanda Ramírez, Daneila Prado, Javiera Toro, Carla Guerrero, Nayadet López Opazo, Karen Araya, Francisca Mardones, Francisca Lara, Yessenia López, Yanara Aedo, Yastin Jiménez, Yenny Acuña, Maria José Urrutia, Fernanda Pinilla, Daniela Zamora, Rosario Balmaceda e Javiera Grez.

José Letelier, como jogador, foi campeão da Libertadores com o Colo-Colo em 1991. Como treinador, o grande feito foi o título da Libertadores Feminina, também com o Colo-Colo, 20 anos depois, em 2011. 

O grande destaque da equipe é a goleira Christiane Endler, com 29 anos, que é a atleta que mais jogou pela seleção chilena, num total de 82 partidas. Vale destacar que ela é a  melhor goleira do mundo e a atual campeã francesa com o PSG. Endler jogará pelo Lyon nas próximas três temporadas. Outra peça importante na equipe é Araya, meio-campista e a dona das bolas paradas na equipe. 

(Reprodução/Facebook/Selección Chilena)

“Queremos ir lá para competir, não apenas para participar. O futebol é imprevisível. Algumas das melhores equipes do mundo ainda não conseguiram, então pode ser a nossa hora”, Carla Guerrero, zagueira do Chile.

GRÃ BRETANHA 

A grande aposta dos britânicos é a Seleção Feminina, já que a equipe masculina não jogará as Olimpíadas. Isso acontece porque a Grã Bretanha é uma ilha pequena que compreende a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales. A Informação é importante pois envolve a ideia de “Nação Nacional” junto à FIFA.

Este é apenas o segundo time de futebol feminino da Grã-Bretanha, que tem Hege Riise como treinadora, que já conquistou o ouro olímpico como atleta, além de uma Copa do Mundo e a Euro. O elenco está recheado de estrelas do futebol europeu, mas teve poucas chances de treinar, uma vez que o amistoso diante da Zâmbia, que seria disputado este mês,  foi cancelado. 

Sobre a ausência de jogos preparatórios, a treinadora declarou:

“Claro, não temos os 10 jogos antes, mas temos que nos concentrar no que realmente podemos fazer e sinto que temos o mesmo pensamento positivo. É uma grande tarefa para nós, mas sinto que vamos aceitar essa luta e fazer o que for, vamos nos concentrar no que podemos fazer, como vamos nos preparar, como estamos bem preparados.”

Foto: Team GB Oficial

Na partida, as atletas se ajoelharão em protesto contra o racismo.  O COI, Comitê Olímpico Internacional, permitiu a manifestação. Outra medida importante é a presença de três capitãs, Kim Little, representando a Escócia, Sophie Ingle, do País de Gales e Steph Houghton pela Inglaterra, uma em cada jogo.

Algumas convocadas são velhas conhecidas como  Steph Houghton, Jill Scott, Ellen White e Kim Little. Além delas, Sophie Ingle, Caroline Weir, Leah Williamson, Rachel Daley, Kiera Walsh, Fran Kirby e Lucy Bronze, farão sua estreia no torneio.

A atacante inglesa Lauren Hemp, de 20 anos, foi a jogadora mais jovem a ser convocada depois de uma temporada inspirada no Manchester City. O Team GB conta também com quatro jogadores reservas que viajarão para Tóquio: Sandy MacIver, Niamh Charles, Lotte Wubben-Moy e Ella Toone.

Fonte: Planeta futebol feminino, Eurosport

Por Kelly Janiro e Mariana Alves

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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