NO APAGAR DAS LUZES, BRAGANTINO VACILA E CEDE O EMPATE PARA O SANTOS

Red Bull Bragantino empatou em 2 a 2 com o Santos no Nabizão, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A

Dá-lhe Braga, leitores que acompanham o Portal Mulheres em Campo! 

Como estão? Eu espero que estejam bem. Posso imaginar que já sabem a notícia que eu vou falar sobre o nosso poderoso Leão, não é mesmo? Mais um empate em casa com gosto de derrota, e a perda de pontos importantes que vão fazer falta lá na frente. Ainda dá para recuperar eles? Com certeza, tem muita competição pela frente! Só não pode ficar vacilando desse jeito. Portanto, vamos aguardar as mudanças que serão feitas pelo Barbieri e os próximos jogos no Nabizão.

Neste domingo (18), o Red Bull Bragantino enfrentou o Santos Futebol Clube, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A 2021. As equipes realizaram um jogo movimentado, e empataram em 2 a 2 (com gols de Alerrandro e Ytalo; Marcos Guilherme e Marcos Leonardo para o Alvinegro da Vila Belmiro).

Na tabela de classificação, o Massa Bruta permaneceu na 4ª posição (foi ultrapassado pelo Atlético-MG e Fortaleza), soma 24 pontos, e é a única equipe invicta do campeonato (seis triunfos e seis empates). Já o Peixão se encontra em 10ª colocado, com 16 pontos, continuando sem vencer fora de casa.

O JOGO

1º TEMPO

Na primeira etapa, o Bragantino foi superior, trabalhou bem a bola, pressionou o adversário, teve a marcação forte, e criou oportunidade com Helinho. O Santos, por sua vez, levou pouco perigo para Cleiton.

Aos 9 minutos, saiu o primeiro gol do Braga. “SABEM DE QUEM? DELE MESMO! O BRABO: ALE, ALE, ALE, ALERRANDRO!” O lateral-direito, Aderlan, aproveitou uma falha de Kaiky, roubou a redonda pela direita, invadiu a área, e cruzou rasteiro para o camisa 9, que acabou empurrando para as redes de João Paulo, abrindo o placar em Bragança Paulista.

Com 11’, após receber de Bruno Praxedes, Cuello bateu colocado, da entrada da área, e a pelota explodiu na trave. Na sobra, a defesa do Santos, infelizmente, afastou.

Com o passar do tempo, os clubes equilibraram o duelo, e tiveram chances claras de gols, no entanto, acabaram pecando na hora de finalizar. 

Aos 38’, Helinho recebeu um bom passe de Lucas Evangelista, em contra-ataque, e na hora de chutar em direção ao gol, o atacante foi bloqueado pelo zagueiro Felipe Jonatan. Quatro minutos depois, Weverson tentou ampliar o resultado, mas pecou na finalização.

A pergunta que não quer calar: No confronto entre o Barbierismo e o Dinizismo, adivinhem qual dos técnicos (para não perder o costume) levou o primeiro cartão amarelo? Não lembram? Com 45 minutos no relógio, os dois levaram os cartões ao mesmo instante, meus caros leitores, depois de uma caneta “absurda” que o camisa 11 do Peixe, Marinho, deu em Tomás Cuello! Logo em seguida, os treinadores reclamaram da decisão do juiz, principalmente o Diniz, e ativou o modo “Fernando Diniz” de ser: com seus surtos, e suas caras e bocas à beira do gramado (convenhamos, ele é um meme ambulante e muito engraçado).

Antes do intervalo, Camacho arriscou, mas não obteve sucesso (ainda bem). 

O primeiro tempo se encerrou em 1 a 0 para o Leão.

2º TEMPO

Na segunda etapa, o Massa Bruta continuava procurando espaços na defesa santista. Por outro lado, os visitantes voltaram melhor, pressionaram o Braga, e quase empataram com Carlos Sánchez, porém, o meia mandou para fora.

Aos 10 minutos, Alerrandro recebeu um lançamento, ativou o “Modo Turbo”, driblou o goleiro e matou a bola no fundo da rede, mas a arbitragem apontou impedimento, anulando o golaço. Que pecado anular esse gol, hein? 

Aos 24’, Marcos Guilherme deixou tudo igual no Nabizão, depois de Felipe Jonatan cruzar na área, onde o atacante cabeceou no canto, e exigiu uma ótima defesa do arqueiro bragantino. No rebote, ele chutou, e empatou a partida. Em resposta ao gol, os donos da casa criaram oportunidades com Artur, Cuello e Evangelista, entretanto, elas não foram conclusivas.

De tanto insistir, com 37 minutos no relógio, saiu o segundo do Bragantino. “YTALO É O NOME DA EMOÇÃO!” O camisa 15 recebeu um belo cruzamento de Artur, na segunda trave, e balançou as redes de João Paulo, ampliando o resultado. Após o lance, os jogadores do Alvinegro Praiano reclamaram de um possível toque de mão de Lucas Evangelista na origem da jogada. O VAR analisou, e não apontou nada. 

Aos 45’, Cuello cortou para o meio, mandou um foguetinho de longe, e a pelota passou raspando a trave.

Para nossa tristeza, no apagar das luzes, a equipe de Maurício Barbieri vacilou, e o Santos arrancou o empate com Marcos Leonardo. Novamente, Felipe Jonatan cruzou, Madson cabeceou, a redonda acertou a trave, e foi parar nos pés de Marcos, que acabou mandando para o gol de Cleiton. Infelizmente, o “movimenta” do Fernando Diniz surtiu efeito.

O árbitro Luiz Flavio de Oliveira apitou, e o segundo tempo terminou com tudo igual (2 a 2) no Nabizão. 

ENTREVISTA PÓS-JOGO: LÉO ORTIZ

Em entrevista ao canal Premiere, o camisa 3 do Bragantino, Léo Ortiz, lamentou o empate, e disse que o elenco tem que se impor mais em casa. Confira: 

“Primeiro tempo fomos muito acima deles. Segundo começamos abaixo, eles fizeram o gol, conseguimos voltar para o jogo, mas baixamos muito as linhas no final. Tem que manter apertando para conter o ataque deles. Levamos o gol, agora o foco é na Sul-Americana. É muito ruim, fazemos pontos fora de casa, mas perdemos em casa e fica igual. Temos de nos impor mais aqui.”, declarou o zagueiro. 

PRÓXIMO COMPROMISSO

O Red Bull Bragantino receberá o Indepediente Del Valle, nesta quarta-feira (21), às 21h30 (de Brasília), no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Sul-Americana. No Brasileirão, ele enfrentará o Fortaleza, no próximo domingo (25), na Arena Castelão, às 16h, no Ceará.

“Na força de uma raça, na luta já vencida.” – Hino Bragantino. 

Por Luana de Oliveira 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.