NADOU, NADOU E MORREU NA PRAIA


Neste domingo (18), as Meninas do Vozão fizeram o último jogo das quartas de final do A2 e mais uma vez não conseguiram o acesso

Foto: Stephan Eilert/ Ceará SC

Saudações Alvinegras! 

Último jogo valia decisão! O jogo de ida, contra a equipe do Cresspom/DF, terminou em 0x0. Nada estava certo, as duas equipes vinham para essa partida sabendo que qualquer vitória, para ambas, daria a classificação. Qualquer empate, iria para os pênaltis. Dessa forma, o jogo em si já tinha todo o formato de tensão. 

As Alvinegras jogavam em casa, o que pensávamos que seria um certo tipo de vantagem, tornou-se nosso maior pesadelo. 

O Vovô vinha invicto, fazia a melhor campanha do feminino A2, muitos gols feitos e pouquíssimos sofridos. No dia de hoje (18), levou dois gols, não conseguiu marcar e perdeu a invencibilidade no pior momento possível. 

Jogos de mata-mata todos nós já sabemos que não pode cometer erros. Qualquer vacilo pode ser fatal e foi. A equipe do Distrito Federal tornou-se as carrascas das equipes cearenses. Já havia eliminado nossas rivais, o Fortaleza, e agora foi a nossa vez. 

O time do povo não conseguiu marcar em nenhum dos jogos e não foi falta de criação de jogadas. Nas duas partidas criamos muito, porém, faltou aquele toque final, aquela pessoa para colocar a bola para dentro e vimos também um Ceará que parou no bom sistema defensivo do adversário. 

O Cresspom/DF fez dois gols de fora da área ainda no primeiro tempo da partida e assim, conseguiu a vaga nas semifinais e o tão sonhado acesso a elite, onde enfrentarão as Vingadoras. Mérito das meninas e parabéns, fizeram por merecer. 

Quanto a nossa equipe, nos resta trabalhar, observar onde erramos e continuar na briga para que possamos a cada dia mais ter nosso espaço no feminino. 

Parabéns, Meninas do Vozão! A campanha foi muito bonita até aqui e em momento nenhum irei menosprezar isso. Batemos na trave mais uma vez, mas próximo ano tentamos novamente e vida que segue. Seguimos!

BORA VOZÃO! 

Por: Laiany Alves – Alvinegra desde que fui gerada

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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