DERROTA DOLORIDA NO CASTELÃO


Foto: Athletico Oficial 

Neste sábado (17), às 17h, o Athletico enfrentou o Ceará no Castelão. Última vez que os times tinham se encontrado foi no brasileiro de 2020, em que as duas  equipes estavam atrás dos 45 pontos mágicos que decretavam o não rebaixamento. Nesse dia, o Athletico ganhou de 0x2. Hoje, tudo levava a crer que teríamos um jogo bem disputado e que tenderia a vitória atleticana…mas não foi o que aconteceu, o jogo foi em sua maioria chato e desinteressante, com vitória no último segundo da partida em um lance polémico. 1×0 para o Ceará

O jogo novamente foi marcado pelo grande número de desfalques, pelo nosso lado tivemos o Santos e o Abner que estão na seleção olímpica, o Erick que sentiu um desconforto antes da partida e o Marcinho que foi punido pelo STJD. Já do lado cearense, a lista é grande: cinco desfalques por lesão (Jacaré, Vinícius Machado, João Ricardo, Luiz Otávio e Gabriel Dias) e também dois cumprindo punição, Jorginho e Jael. 

Os rubro-negros foram escalados no estilo “mistão do Caju”, com somente três dos atuais titulares em campo, com isso o onze inicial foi: Bento, Khelven, Pedro Henrique, Zé Ivaldo, Nicolas, Cittadini, Christian, Carlos Eduardo, Márcio Azevedo, Jadson e Kayser.

Os dez primeiros minutos de jogo foram jogados em igualdade, os cearenses não conseguiam passar pelo meio de campo, nós até passávamos, mas o último toque pra variar não dava certo. Khelven conseguiu um toque perfeito para o Carlos Eduardo chutar para o gol, mas ele não pegou com a perna boa e acabou saindo pela linha de fundo. Nos trinta minutos seguintes o jogo ficou no modo feijoada de domingo, lento… quase parando, tiveram somente dois lances de perigo para cada lado! Desse primeiro tempo o ponto alto foi a grande defesa, em estilo handebol, do Bento em um chute à queima roupa. Já de negativo, tivemos novamente a grande quantidade de bolas que mesmo no ataque eram recuadas para os zagueiros e os erros de passes, posicionamentos e chutes do Carlos Eduardo. 

Foto: GE (Kid Júnior)

O início do segundo tempo teve dois momentos emocionantes, as duas paradas para análise do VAR, até os 15’ nada mais tinha acontecido de importante, António até colocou Vitinho no lugar do Márcio, que também não vinha fazendo uma boa partida, mas a mudança não surtiu muito efeito em campo.

Somente aos 20’ o português colocou Nikão e Terans, em cinco minutos o uruguaio conseguiu criar TRÊS situações de perigo. Porém, somente aos 54’, o jogo voltou a ter vida, depois de um toque bisonho do Nicolas para a pequena área, Pedro Henrique acaba tendo que fazer uma falta, bola bate na barreira e sai pela linha, no escanteio cobrado, já fora do tempo dado pelo árbitro que pensou mil vezes antes de assinalar, a bola sobrou em um bate rebate e saiu o gol deles, Bento mais uma vez fechou o ângulo o máximo que pode, mas não foi o suficiente para evitar que a bola entrasse.

Time levou a terceira derrota em 12 rodadas, a anterior foi naquele jogo roubado contra o Bahia, e por enquanto permanece na 5ª colocação com 20 pontos.

Hoje foram poucos os jogadores que se salvaram, os que merecem destaque são: Bento e Terans. 

Com a abertura da janela de transferência internacional, precisamos ir ao mercado atrás de algumas peças, como um ponta direita, um primeiro volante e até um zagueiro para ficar na 2º reserva. Hoje os reservas estão a quilômetros dos titulares, e esses ainda tem grande potencial de melhora. 

É entendível termos que mesclar o time, dado o calendário longo, mas a comissão técnica também não pode entrar com 99% de reservas e “inventar” nos posicionamentos dos jogadores escalados. Márcio Azevedo, por exemplo, deve sim ser escalado na falta do Abner, mas não como um ala, mas na posição dele na lateral, já que o Nicolas vem a cada jogo mostrando que futebol não é para ele. Assim como o Cadu, que ainda esperamos ver o modo 2.0 dele novamente em campo, caso contrário, o banco é onde ele deve ficar. 

O próximo jogo do Athetico é na terça (20), pela Sul-Americana, contra o América de Cali, na Arena da Baixada. 

Por Mariah Vieira, setorista do Athletico no Portal Mulheres em Campo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não representam, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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