O São Paulo Futebol Clube na noite desta terça-feira (13), recebeu a equipe do Racing no Morumbi para a primeira partida das oitavas de final da Copa Libertadores da América 2021 e empatou por 1×1. Falta de chances não foi, faltou técnica, vontade, determinação e jogadores que realmente querem honrar a camisa.
A equipe de Crespo entrou em campo totalmente desfalcada, o professor fez milagre com os atletas que tinha à sua disposição, o banco de reservas da vontade de chorar só de olhar, tem lesões que não acabam mais e a pressão são-paulina só aumenta.
O Tricolor até criou um pouco no início da partida, mas não teve sucesso nas finalizações, o gramado estava escorregando mais que o time da casa na competição ao lado. Ninguém parava em pé e por volta dos 30 minutos mais uma lesão, Éder sentiu e pediu para ser substituído, dando lugar ao terror da torcida, Vitor Bueno. Muito criticado, Vitor Bueno ganhou de presente do goleiro adversário um gol, só precisou empurrar para o fundo do gol, mas não demorou muito para o atleta voltar ao normal, a cada gol feito, ele perde 79 depois, deixando a situação do clube complicada na competição.
O São Paulo poderia ter resolvido o jogo no primeiro tempo, foram muitas chances desperdiçadas, o placar poderia ter terminado em 3×0, mas a alegria da torcida são-paulina durou pouco. No último lance da primeira etapa, Copetti girou nas costas do abençoado (para não dizer outra coisa) Diego Costa e marcou para os visitantes. 1×1.
O segundo tempo foi mais do mesmo, Racing tentando a todo custo fechar o caixão do time do Morumbi e o São Paulo se segurando pelas beiradas para não receber a última pá de terra.
É inadmissível a situação física do elenco são-paulino. Lesões já eram esperadas pela temporada atípica que os clubes estão tendo, mas nem de longe com tanta frequência. A diretoria tem que trocar todo Departamento Médico para ontem, jogador joga duas seguidas e se machuca, como fica? O calendário é complicado, mas eu vejo isso pesando muito mais no São Paulo do que em outras equipes. Essa preparação física tá realmente precária e o DM parece que nunca recupera ninguém, pelo contrário.
Faltam 90 minutos, e serão os mais sofridos, mas acostumados a gritar aos 4 cantos do mundo que somos o clube da fé, então vamos com ela, impossível não é. Que alguns dos atletas que nos desfalcaram nessa partida consigam retornar para nos ajudar, a corda está no pescoço e ninguém quer se enforcar.
E se for eliminado, não adianta culpar o treinador, ele pediu reforços, a torcida pediu reforços, ele não faz milagre, está tentando com o que tem em mãos, infelizmente, é muito pouco. Esse empate pode colocar na conta do Vitor Bueno e companhia que perderam gols que nem o Pablo perderia.
A situação é complicada, vai precisar vencer com qualquer placar ou empatar em mais de 2×2 para se classificar. Empate por 1×1 leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro resultado classifica os argentinos.
Por amor ao tricolor,
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Mulheres em Campo.