Chamado carinhosamente de Obamboneira, o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga foi inaugurado em 1970, e já foi palco de grandes conquistas e muita emoção. Títulos importantes foram disputados nos gramados do OBA, dias de glória que fizeram o coração vibrar em vermelho e branco e alguns dias de lágrimas também, porque nem tudo são flores quando o assunto é futebol.
Tudo começou em 1938, quando o padre José Balestiere sonhou com um clube esportivo e deu a ele o nome de Associação Mariana. Em 1943, o Vila Nova Futebol Clube foi oficialmente fundado, e então precisávamos de um lugar para chamar de casa e aqui começa a nossa história.
Tido como um estádio “pequeno”, a princípio com capacidade para aproximadamente seis mil torcedores, a casa do Vila se transforma em um verdadeiro caldeirão em dias de jogo.
Em 2016, o estádio passou por reformas e aumentou o número de lugares para receber mais colorados apaixonados sem perder a marca de lugar acolhedor. Um sonho que foi construído aos pouquinhos, primeiro o campo, que no início era só para treinamento, depois as arquibancadas e depois mais algumas melhorias, até chegar ao que é hoje. O orgulho da torcida do Tigrão!
As últimas partidas não puderam ser comemoradas com casa cheia, o que não diminui em nada sua importância. De casa, o torcedor colorado pode acompanhar a campanha do Tigrão na série C do Brasileiro até chegar à ascensão. A vitória por 5×2 sobre o Remo garantiu o título alvirrubro e a vaga à série B deste ano.
Com uma trajetória vitoriosa, o Colorado já levantou muito caneco em casa. Quinze vezes campeão goiano, três vezes campeão da Copa Goiás, três vezes campeão da série C, entre outros. Dono de uma torcida apaixonada, é claro que as próximas decisões serão acompanhadas de perto por cada vilanovense, dos mais novos que talvez ainda não entendem a grandeza deste estádio aos mais velhos, que vêem ali a extensão da própria casa. O desejo é que possamos comemorar muito ainda em vermelho e branco!
Nota pessoal: qual não foi a minha surpresa ao descobrir que o nome dado ao estádio é em homenagem a um antigo jogador… aquele solitário e que é dono de toda minha admiração. Nada é coincidência, olha eu aqui me apaixonando por mais um goleiro.
Por Andra Jarcem
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