Amigos, eu nem preciso dizer muito, mas o nosso adversário sabe porque levou uma surra no Cícero Pompeu de Toledo na noite desta terça-feira (8). O Tricolor correu atrás do prejuízo da primeira partida que perdeu por 2×3 e venceu com folga, por 9×1, a equipe do 4 de julho – PI, e garantiu a vaga na próxima fase da Copa do Brasil.
Era obrigação vencer do 4 de julho? Era. Todos nós sabíamos que poderíamos reverter o placar, mas logo nos primeiros 30 segundos de jogo, o fantasma dos vexames rondou a cabeça de cada torcedor são-paulino: o adversário balançou as redes. Pelo histórico, todo mundo já pensou em mais um vexame, em mais uma derrota para um time que quase ninguém conhecia há 15 dias atrás, nosso trauma das eliminações nos aterrorizou, mas conseguimos.
9 gols, hat trick de atacante desacreditado, erro da arbitragem (DE NOVO), e o São Paulo mostrou que respeitar o adversário é não tirar o pé por dó, continuar com seriedade e vencer na bola.
Além da classificação, o resultado nos dá a certeza que duas derrotas não significam o fim do mundo. Em outros tempos, o resultado seria a favor do adversário, técnico seria demitido, elenco reformulado e o looping seria infinito. Obrigação feita. Não tem o que questionar no trabalho.
Os gols do Tricolor foram marcados por: Luciano, aos 17’; Pablo, aos 22’; Gabriel Sara, aos 31’; Pablo novamente, aos 56’; a carinha nova do elenco, Rigoni, que deixou o primeiro dele, aos 62’; Bruno Alves, aos 66’; aos 74’, o gol foi contra; Pablo de novo, aos 83’; e para fechar o placar, o mesmo que abriu, Luciano, aos 90 minutos. Ufa, acabei, espero não ter esquecido de ninguém – risos.
A partida, independente do resultado largo, ficou de lição aos jogadores reservas, que poderiam ter facilitado ainda mais o jogo de volta, evitando o susto que tomamos logo no início da partida.
Sobre a arbitragem, é inadmissível não ter VAR na competição. Reclamamos do recurso, mas a arbitragem brasileira é fraca. Os dois jogos com erros claros para ambas as equipes.
Ao 4 de julho, fica a lição de não mexer no ego de uma equipe como o São Paulo. No mais, fizeram história, foram vistos e cresceram muito nas redes. Boa viagem de volta.
Por amor ao tricolor,
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Mulheres em Campo.