Fora de casa Colorado sofre goleada humilhante na 2ª rodada do Campeonato Brasileiro
O Colorado entrou em campo “teoricamente”, na tarde deste domingo (6) pela 2ª rodada do Brasileirão, na Arena Castelão. O Fortaleza aplicou a maior goleada na história do confronto entre o time gaúcho e o cearense, 5 a 1.
O Inter optou por entrar com um time alternativo, e claramente não adiantou. A equipe que foi a campo contou com: Marcelo Lomba; Heitor, Pedro Henrique, Zé Gabriel e Moisés; Rodrigo Lindoso, Nonato e Praxedes; Caio Vidal, Patrick e Yuri Alberto.
A bola rolou e o time alvirrubro não foi capaz nem de ter conhecimento da área de ataque. A boa marcação do Fortaleza e postura da equipe em campo não deram a possibilidade do time visitante, que se portou como um verdadeiro cagão, conseguir espaços para avançar. O Fortaleza fez e muito bem o dever de casa!
Aos 19″, após uma cobrança de falta, o rebote sobrou nos pés de Titi que não perdoou e abriu o placar. Era só o começo do martírio do torcedor, já que aparentemente dentro de campo nada afetava a pouca vontade dos jogadores multicampeões que vestem a camisa do Clube do Povo.
A coisa só ia piorar, e muito! Aos 44′, Pedro Henrique foi infantil e imprudente, fez uma falta de forma desnecessária e foi expulso. O resultado da bela atitude do zagueiro, além de ter um a menos, o Inter ainda viu a equipe da casa aumentar o placar após a cobrança da falta.
O Inter foi para o intervalo já numa situação nada boa, perdendo por 2 x 0 e com um jogador a menos. Esperávamos um retorno com jogadores repondo a equipe, principalmente do meio para frente e com uma atitude diferente. Nem um, nem outro, a equipe só recompôs a zaga com a entrada de Victor Cuesta e a saída de Caio Vidal.
O terceiro gol do Fortaleza saiu quando a maioria dos bundões nem tinha tocado em campo. Com apenas 1 minuto de jogo, o placar já era de 3×0. O quarto gol saiu na sequência, não tinha sequer 19 minutos da etapa complementar e o Fortaleza já aplicava uma goleada inalcançável para o Colorado. Para a equipe que entrou em campo e da forma que entrou, qualquer 1×0 não seria reversível.
O Inter até fez o gol de honra, aquele para fingir que alguma coisa deu certo durante os 90 minutos. Praxedes marcou de cabeça, mas era só aquele respiro mesmo, nada mais se produziu dentro de campo, além do gol que fechou a vitória do Fortaleza aos 40″.
Dentro de campo muita coisa “inexplicável” aconteceu na equipe, o time que aplicou boas goleadas parece claramente involuir a cada partida. Expressões e posicionamentos corporais de quem não quer jogar, de alguns atletas que são endeusados mesmo trazendo belos históricos de desistir do clube há várias temporadas.
Sobre a casamata, nem Miguel, nem a comissão técnica ou qualquer outro são inatingíveis ou incriticaveis, a escolha por poupar jogadores pode demonstrar desconhecimento sobre o adversário que vem fazendo uma campanha muito forte sob o comando do técnico argentino. Ramirez fez escolhas muitos ruins já na escalação, dentre todas uma figurinha já há muito carimbada: Marcelo Lomba, que já não tem fichas para serem gastas pela paciência do torcedor há muito tempo.
A cama de gato a gente já conhece, o jogo derruba treinador vem evoluindo a cada partida, a postura é clara e fala muito mais do que palavras às vezes. Resta sabermos como será a postura daqueles que deram a cara a tapa, receberam nossa confiança e assumiram o clube para o decorrer da gestão.
Rodada 02 – 1 ponto
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
