Saudações, torcida vascaína!
Mal deu tempo de digerir o vexame da estreia na série B e já demos de cara com um jogo de decisão da Copa do Brasil. Bate aquele sentimento misto de ódio e amor, ou popularmente dito, entre tapas e beijos. Apesar dos perrengues que passamos com o time, estaremos ali na torcida sempre.
O Vasco entrou em campo para enfrentar o Boavista, no jogo de ida pela terceira fase da Copa do Brasil, e saiu vencedor pelo placar de 1 a 0.
SOBRE O JOGO
Mudanças já eram esperadas. As novidades foram as entradas de Rômulo e Sarrafiore nos lugares de Galarza e Figueiredo. A ideia era oferecer à equipe uma melhor saída de bola, para que não se repetissem os erros do jogo passado. Tivemos? Inicialmente não.
A primeira etapa começou com um Vasco afobado, ou com medo de errar, aquela insegurança, isso foi prejudicial e quase que entregamos de bandeja o gol para o Boavista, mas dessa vez nossa sorte prevaleceu.
Os jogadores do Gigante da Colina acataram os gritos enlouquecidos de Cabo e acordaram na partida. Foram vários ataques, que infelizmente deixaram a desejar no acabamento das jogadas. O controle do jogo era nosso, mas o Vasco enjoou da brincadeira e resolveu deixar o adversário pegar gosto.
Se for um jogo sem sustos, não gostamos, pelo menos é isso que o time pensa dos seus torcedores. O time de Bacaxá não aproveitou as oportunidades que teve e, aos 44’, apareceu ele, Sarrafiore, que pegou rebote na entrada da área e chutou sem dominar. A bola morreu no fundo das redes, abrindo o placar favorável ao cruzmaltino.
Na segunda etapa, o Vasco voltou em marcha lenta, não produzindo o esperado. Andrey começou a distribuição de lambanças e por pouco não levamos o empate. Cabo fez algumas alterações, mas o time continuou sem produzir, mesmo após o adversário ter um jogador expulso, aos 35’.
O que poderia ter sido resolvido de maneira simples, ficou para ser decidido no jogo de volta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ainda não é aquele time que os torcedores gostariam de ver em campo, porém, a exibição desta noite de terça foi melhor do que a presenciada na estreia do Brasileiro. Rômulo foi a grata surpresa, Gabriel Pec fez boas jogadas e parece ter deixado de lado um pouco da má fase.
Um ajuste que deve ser feito urgentemente, é a distribuição de bola no Cano, que é artilheiro e merece ser servido para anotar os seus gols.
Nos minutos finais da partida, podemos ouvir o Cabo dizer que não aguentava mais gritar. Ou seja, as ideias do treinador não faltam, mas os jogadores precisam ter atenção e jogarem de acordo com o que o professor pede, com certeza nossa felicidade seria maior.
O Vasco volta a campo no próximo domingo (6), para enfrentar a Ponte Preta pela segunda rodada da série B, e não esperamos menos do que uma vitória.
Vamos Vasco!
Por Aniele Lacerda, torcedora e setorista do Gigante da Colina no Portal Mulheres em Campo
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.