EU NASCI EM 1914 E NÃO VOU MORRER NUNCA


Foto: Stephan Eilert/Ceará SC

Saudações alvinegras!

No dia 02 de junho de 1914, nascia o clube o qual escolhemos amar, respeitar e levar para a vida inteira. Hoje (2), nosso Ceará Sporting Club completa 107 anos de uma história de lutas, vitórias e muito crescimento. 

O maior campeão do estado, único penta campeão e maior vencedor de clássicos-rei! O Bicampeão invicto da Copa do Nordeste, o clube cearense com mais participações na série A, o time que nunca viu uma Série C. Nossas histórias de luta, superações, conquistas e garra fazem parte desses 107 anos e, mesmo não vivenciando todas elas, o torcedor alvinegro leva consigo a marca de um clube que nasceu para ser eterno. 

Te amar, Ceará, e não sentir orgulho de como vem crescendo ano após ano é totalmente contraditório. Falar de conquista é também citar o nosso centro de treinamento de alto nível. É de lá que tem saído muitos nomes do nosso futebol atual, Arthur Cabral ou Rei Arthur, como é conhecido pela nossa torcida, é um deles. São conquistas, são lojas de marca própria espalhadas por todos os cantos da cidade.

Se pudéssemos, agradeceríamos todos os dias a Luís Esteves Júnior e Pedro Freire por terem tido a brilhante ideia de fundar o Alvinegro de Porangabuçu, na época conhecido por Rio Branco Foot-ball Club. Foi ali, na rua Tristão Gonçalves que a ideia começou a criar forma com uma reunião de amigos na casa de Luis Esteves, um ano depois (1915), o Rio Branco se transformou em Ceará Sporting Club, como é conhecido atualmente. 

O Vozão de Gildo, Tiquinho (aos 44, com o gol do Tiquinho, estremece o castelão, Ceará tetracampeão) – eu sei que você lembra dessa música, do carrasco Sérgio Alves, do nosso, “uh, ta na moda, nosso atacante Mota”, do soldado alvinegro Dimas Filgueiras, do João Marcos, do Maestro Ricardinho… Ufa, tantos ídolos, tantas recordações boas que nos trazem, que alegria é ser alvinegra e termos a honra de ter jogadores assim na nossa história. 

O Alvinegro de Porangabuçu, cuja a sede é situada no bairro Damas, na Av. João Pessoa, do lado do famoso Kanal, o qual a torcida de lá chama e muitos torcedores do vovô já acolheram como apelido. 

E a Arena Castelão? Batizada carinhosamente pelos Alvinegros de Arena Castraleão…ali tem sido nosso palco, é o lugar da nossas festas. É, Parabéns ao aniversariante do dia que nos proporcionou tantos momentos bons na arquibancada. 

Considerações Laiany Alves:

“Me lembro a primeira vez que fui ao estádio, eu tinha 14 anos, meu pai me levou depois de eu insistir muito. Minha primeira experiência como torcedora de arquibancada foi no aconchegante presidente Vargas, o famoso PV. Ainda lembro qual era o jogo, Ceará e Horizonte pelo Campeonato Cearense, três gols de Mota, que subiu no alambrado do estádio para comemorar junto com a torcida e me fez ter certeza que eu sempre estive do lado certo. Amo o Ceará desde quando nasci, minha família paterna é toda alvinegra, tá no sangue, aliás meu sangue é Preto e Branco e carrego no peito a alegria, o amor e admiração que tenho pelo Ceará. Ser alvinegra a gente não escolhe, é escolhido e eu recebi o chamado muito bem. Feliz 107 anos, grande amor da minha vida, a arquibancada com toda certeza sente muita falta da torcida mais vibrante e apaixonada.”

Foto: arquivo pessoal

Considerações Larissa Araujo:

“Eu não escolho, fui escolhido”, essa música me trás uma recordação tão boa. Pisar dentro da Arena Castelão com a camisa do Vovô em pleno Clássico-Rei foi algo que até hoje posso recordar a emoção que senti. Com toda certeza foi bom ser escolhida, foi bom escolher vestir as cores do Alvinegro mais amado do Brasil.

Viver o acesso a elite do futebol, passar pelo desespero de não voltar para a série B, foram situações que eu vivi, mas não me arrependo e pelo Ceará Sporting Club viveria novamente. E falando nisso, ô saudade de compartilhar as arquibancadas com a nação”. 

Foto: arquivo pessoal

Larissa Araujo e Laiany Alves, setoristas do Ceará no Portal Mulheres Em Campo 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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