Jogadores enfileirados, o hino nacional, o apito inicial, ansiedade a mil e… começa nossa maior paixão (e sofrimento)!
O Brasileirão 2021 começou para o Peixe exatamente como encerrou a temporada anterior: derrota diante do Bahia! Neste sábado (29), o Alvinegro Praiano foi até Salvador enfrentar o Tricolor no Estádio Pituaçu, e ironicamente o placar final foi quase o mesmo do último encontro. 3×0 para os donos da casa e um início de campeonato para deixar o torcedor com a pulga atrás da orelha.
O jogo:
Depois de muito disse me disse, Marinho (aniversariante do dia) estava em campo, mas só estava mesmo, com três minutos de jogo tomou cartão amarelo por falta em Mateus. O estresse me fez lembrar porque somos tão apaixonados por este esporte. Primeiro tempo morto, pouquíssimas chances para os dois lados e goleiros minimamente exigidos. Eu era feliz e não sabia…
Voltamos para a segunda etapa sem alterações, e tudo que faltou no primeiro tempo da partida esteve em campo no início do segundo, com sete minutos de bola rolando já estava 3×0 para os donos da casa e isto parecia só o começo da noite.
Com 37 segundos de jogo (leiam segundos com bastante calma), Thaciano, que por ser clubista não escalei no cartola, abriu o placar para o Tricolor. Uma pequena falha da avenida, ops, do lateral santista. Embora não tenha atuado pelo profissional, o atacante passou pelo Peixe em 2016 posso contar como lei do ex?
O segundo gol saiu aos três minutos. Eu ainda estava xingando a falha do primeiro gol quando outra avenida, desta vez o zagueiro, se abriu na área santista. Rossi, que também não escalei pelo mesmo motivo do autor do gol, deu passe para Thaciano ampliar para os donos da casa. Não sei o que Deus tem contra mim.
Medo de reclamar da defesa e alguém falhar de novo e… sair outro gol, rapidinho. Três minutos depois, Juninho marcou o terceiro. O VAR analisou antes de confirmar, acredito que para aumentar o sofrimento, só pode. O inferno é alvinegro, tem uns diabinhos vestidos de peixe que ficam fazendo embaixadinhas e gols contras, e depois gargalham na tua cara. Voltando ao jogo, depois desse apagão e atropelo, o time baiano deu uma trégua e os paulistas continuaram tão interessados em mudar o resultado quanto eu em aprender japonês.
Fernando Diniz fez as alterações que julgou necessárias, todas tardias e sem efeito, diga-se de passagem. Fim de papo no Pituaçu, derrota amarga e vergonhosa, mas vamos olhar pelo lado positivo: não sofremos gol no primeiro tempo e em alguns momentos tivemos posse de bola superior ao adversário, afinal é isto que importa, né?
A próxima parada é em casa contra o Ceará, no sábado (5), antes disso o Santos visita o Cianorte-PR pela Copa do Brasil, na terça-feira (1). Seguimos.
Por Andra Jarcem, com o Santos onde e como ele estiver.
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