Chelsea vence o Manchester City por 1×0 e é bicampeão da Champions
Avisa lá que o campeão voltou e a Europa é nossa! Meus amigos, que final foi essa? Se não morri do coração hoje, eu juro que não morro mais.
Aviso aos navegantes que favoritismo não ganha jogo, “camisa” não ganha jogo. E cá entre nós, a nossa camisa pesa muito mais, e o título veio para quem já sabe jogar e ganhar a competição!
Tivemos uma grande finalíssima, super disputada do começo ao fim, mas fomos muito superiores nos 90′, criamos muito mais, nos defendemos bem e soubemos aproveitar as chances criadas.
Que postura maravilhosa a do Chelsea, contrariou quem esperava um time sofrendo para vencer a partida. Thomas Tuchel, que chegou ao time há poucos meses, soube montar muito bem a equipe que entrou em campo em busca do ataque, do triunfo e assustou bem a grande área adversária.
O time Blue fez dois tempos distintos, no primeiro foi uma aula de ataque e 1×0 ficou pouco com os gols perdidos e as chances tiradas pelo adversário.
Já na etapa complementar, o time deu outra aula, mas dessa vez na defesa, e não foi nada de retranca, mas sim de saber segurar o abafa criado pelo time rival e ainda chegamos a assustar o arqueiro adversário, mas a bola cismava em não entrar.
Aos 39′, veio o momento mais triste e de apreensão para o time e torcida Blue, o zagueiro Thiago Silva saiu na pior em uma dividida pelo alto e teve que ser substituído, saindo de campo ao choro.
O jogo foi muito lá e cá, boas chances criadas para ambos os lados, mas a bola insistia em não entrar. O gol só foi sair aos 42′ e foi um baita de um golaço, uma ótima troca de passes do começo ao fim que terminou com a torcida Blue ao delírio, principalmente os torcedores presentes no estádio.
A jogada começou com Mendy, que encontrou com Chilwell pelo lado esquerdo, o lateral desviou para Mount, que deu um baita de um passe maravilhoso para Havertz. O atleta saiu cara a cara com Ederson, e ainda teve a frieza de se livrar do goleiro e mandar a bola para o fundo das redes.
Na volta da segunda etapa, o time pouco criou, deixou a bola com o adversário, que foi líder em posse de bola, mas zero eficiente no ataque. As melhores chances foram nossas, e tivemos até o famoso “inacreditável futebol clube” aos 27′ da etapa final, com Pulisic perdendo uma chance incrível de fazer 2×0 e matar o jogo.
Destaque para a defesa do Chelsea que soube suportar, que cortou uma chance incrível do City de empatar a partida. O arqueiro Mendy passou grande parte do jogo sem grandes sustos, apesar da grande pressão adversária.
O time todo merece destaque pela boa postura dentro de campo, por saber atacar e se defender muito bem, e por ser preciso na oportunidade criada de balançar as redes e levar para casa nosso segundo título da Champions.
Mas o destaque especial vai para ninguém menos que Kanté, eleito o melhor em campo na final da Champions, o atleta jogou o fino, presente em todas as jogadas, mandou no meio de campo e merecidamente foi eleito o melhor.
Nos minutos finais, o juiz resolveu dar 7′ de acréscimos até o adversário empatar, mas de nada adiantou e aos 52′ veio o apito final e nossa coroação ao título.
Título mais do que merecido para uma equipe que fez uma belíssima campanha, líder do grupo E com 14 pontos, 5 triunfos ao total, 2 empates e nenhuma derrota, 15 gols marcados e apenas 2 sofridos. Um time que soube se portar em campo contra uma grande equipe e após 9 anos volta a colorir a Europa outra vez!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.