Foi difícil chegar, mas já que deixaram, o Verdão promete brigar para se manter como atual campeão
Na tarde deste domingo (16), o Palmeiras mostrou que segue sendo um visitante indigesto e venceu o Corinthians por 2 a 0 na Neo Química Arena, se classificando para a final do Campeonato Paulista.
A equipe de Abel Ferreira foi consistente, pressionou o time da casa e só não marcou mais vezes porque algumas oportunidades não foram bem aproveitadas. Agradecemos ao rival por dar uma ajudinha para garantir a vaga na semi, não seria tão legal avançar para a final se não fosse vencendo um Dérbi fora de casa.
O JOGO
O Palmeiras foi para o clássico com força máxima e dominou a partida a maior parte do tempo. O rival até tentou pressionar e chegou a levar perigo, mas foi o Verdão quem abriu o placar, aos 11 minutos. Em jogada rápida pela direita, Raphael Veiga cruzou e Rony finalizou rasteiro. Cássio defendeu mas não segurou a bola, Victor Luis ficou com o rebote e marcou para o Verdão.
O segundo gol quase veio aos 17′, em lance de Patrick de Paula para Luiz Adriano. O camisa 10 recebeu na entrada da área e bateu com força, mas a bola foi desviada. Alguns minutos depois foi Victor Luis quem teve a chance de ampliar com um chute forte que carimbou a trave. O adversário até tentou chegar lá pela casa dos 37 minutos em cobrança de falta, mas Weverton espalmou e afastou o perigo. Já na reta final, Veiga acertou a trave e Luiz Adriano aproveitou o rebote para marcar. Após bate-rebate o atacante conseguiu finalizar, porém o gol foi anulado por impedimento.
Na volta do intervalo o rival tentou reverter o prejuízo, só que a defesa alviverde estava muito postada e os contra-ataques aconteciam de forma perigosa. Rony até teve uma boa chance no minuto inicial, que acabou mandando para fora. O jogo seguiu mais truncado do que na primeira etapa, mas o Palmeiras estava bem posicionado e investindo nas saídas rápidas, enquanto o rival nem conseguia se aproximar da meta de Weverton, que trabalhou tão pouco que pode até usar o uniforme de novo sem lavar.
Com algumas boas chances perdidas, o Alviverde chegou ao segundo gol aos 30 minutos. Rony tabelou com Luiz Adriano, que mandou no canto sem condições de defesa para Cássio, aumentando a vantagem do indigesto e ingrato visitante. Na entrada da casa dos 40′, a arbitragem arrumou um pênalti para o rival, que não converteu a cobrança. Os deuses do futebol não deixaram a bola entrar em pênalti duvidoso.
Se tratando de um dos maiores (se não o maior) clássicos do Brasil – ainda valendo vaga na final – obviamente tivemos as famosas cenas lamentáveis, que terminou com a expulsão de Zé Rafael pelo lado do Palmeiras e João Victor pelo lado do rival. Luan (o deles, não o do Palmeiras), que começou a treta após falta desnecessária em Viña, levou apenas amarelo. Após “acalmar” os ânimos, o árbitro encerrou a partida, confirmando o Verdão na final.
A final será decidida em um Choque-Rei, após 29 anos da última final entre as equipes. Antes, o Palmeiras encara o Defensa y Justicia, nesta terça-feira (18), pela Libertadores.
“PALMEIRAS MINHA VIDA É VOCÊ!”
Por Vânia Souza
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