AOS TRANCOS E BARRANCOS, CHEGAMOS NA FINAL


Saudações, torcida vascaína!

Que o vascaíno não tem um minuto de paz, já sabemos, o problema é aguentarmos tanto sofrimento em um jogo só. Emoções tivemos de sobra, até resolvemos em casa, mas daquele jeito Vasco da Gama de ser.

O Vasco entrou em campo para enfrentar o Madureira, jogo de volta da semifinal na Taça Rio, saiu vitorioso pelo placar de 2 a 1 e garantiu sua vaga na final.

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco da Gama

Desta vez era partida de gente grande, o considerado time titular, alguns jogadores ainda foram poupados, mas Cabo mandou a campo sua força máxima que estava à disposição.

A partida iniciou com um Vasco incisivo, não poderia ser diferente, já que quem deveria correr atrás do prejuízo era nosso time. O Madureira sentou em cima da vantagem e fazia muito bem seu papel de colocar uma muralha em volta da sua área defensiva. Nossa insistência valeu a pena, aos 31”, Marquinhos recebeu bola de Léo Matos e inaugurou o placar, foi aquele típico gol roubado do companheiro, mas o que vale é bola na rede.

Sabe aquele domínio total do jogo? Então, o Vasco recuou e entregou para o seu adversário. Aos 44’, em bola cruzada na área, o final vocês já sabem. 

Na segunda etapa, sem alterações, voltamos com o ímpeto que iniciamos a partida. Era um bombardeio sem fim, os minutos passando e o Madureira se segurando como podia, teve bola no travessão, defensor tirando bola na linha, gol anulado, atacantes errando o passe final e por aí vai. Até que aos 35’, apareceu o salvador da pátria, o homenageado do jogo, artilheiro nato e argentino que amamos, para marcar um gol nojento e colocar o Vasco na final.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Duas semanas de treino para tomar gol de bola áerea? Incrível como essa sina nos persegue, sai defensor e entra defensor, mas esse quesito não melhora nunca, cada cruzamento no alto é um frio na barriga diferente.

Agora vamos para os elogios, Marquinhos Gabriel e Morato foram impecáveis, pena que a sorte não estava do lado deles neste jogo, mereciam ter balançado as redes em algumas oportunidades. Léo Matos correu como nunca, dominou a ala direita e foi o rei das assistências. Gabriel Pec foi a decepção da tarde, os dias de mini férias não fizeram bem ao nosso menino.

Marcelo Cabo falou sobre a vaga conquistada:

“Eu acho que o placar merecia ser mais elástico, merecia ser mais. O Vasco teve equilíbrio, teve paciência. Foi o que eu pedi a eles todos os momentos.”

Enfim, estamos na final aguardando quem será o adversário, Botafogo ou Nova Iguaçu? Tanto faz, o que precisamos é jogar com vontade e raça, para levantarmos essa Taça e coroarmos o bom trabalho do comandante.

Vamos Vasco!!

Por Aniele Lacerda, setorista e torcedora do Gigante da Colina no Portal Mulheres em Campo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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