O Colorado recebeu na noite desta quarta-feira (5), a equipe do Olímpia-PAR, no Beira Rio em partida válida pela 3ª rodada da Libertadores. Imperdoável, o Internacional aplicou sua maior goleada na competição: 6 x 1 para os donos da casa.
A noite de estreia de Taison era muito aguardada, mas não se imaginava o baile que viraria a partida contra a equipe paraguaia. Com a camisa 10 e a braçadeira de capitão quase 11 anos após sua última partida em uma final de Copa Libertadores, quis o destino que fosse em uma noite de Copa que o guri retornasse, não mais tão guri. O camisa 7, que virou 10 viu a braçadeira de capitão lhe cair muito bem.
Bola rolando e o Colorado não esperou para ameaçar. Várias oportunidades ficaram no quase até que aos 28″, após uma cobrança de escanteio, Victor Cuesta surgiu entre a defesa do Olímpia e abriu o placar.
Com a tranquilidade do primeiro gol marcado, a equipe foi se encaixando ainda mais em campo, criando mais oportunidades, fazendo o goleiro adversário trabalhar e a bola morrer no quase. Aparentemente, a bola, teimosa, decidiu deixar tudo para a segunda etapa. E no segundo tempo o Colorado ATROPELOU!
A sequência sacramentou e deu ritmo ao baile alvirrubro. Aos 25”, Praxedes serviu Galhardo de bandeja e o homem não perdoou. Na noite fria de Porto Alegre, Thiagol fez um golaço de cobertura: 4 x 0 para o Internacional.
A goleada que estava desenhada, ainda não havia acabado. Yuri Alberto e Caio Vidal comemoraram o gol de Galhardo e entraram para marcar os seus. Yuri, Caio e Nonato substituíram Thiago, Taison e Edenilson, respectivamente. Se tem Yuri tem gol. O camisa 11 mal entrou em campo e recebeu um baita passe de Marcos Guilherme e livre contra o goleiro ele se saiu melhor.
Na escola “Leandro Damião de Bicicletas” sempre haverá espaço para um novo aluno, já diria Caio Vidal que entrou na disputa pelo gol mais bonito da noite, servido por Renzo Saravia que retornou de lesão, o guri foi matador e fechou a conta, 6×0.
O Olímpia-PAR ainda descontou e marcou o gol de honra aos 40”, depois de sofrer um pênalti evitável cometido por Rodrigo Dourado.
Placar definido e noite histórica no Beira Rio, o Colorado de Miguel Àngel Ramirez aplicou a sua maior goleada na competição, o mesmo que foi destroçado por parte imediatista da torcida que por vezes ignora fatores externos e queria que no domingo (2), todo o trabalho fosse jogado à baixo por uma derrota em gramado que mais parecia um potreiro.
Por Jéssica Salini