BEM VINDOS A NOSSA CASA! É AQUI QUE SEMPRE VAI ROLAR A FESTA!


Foto: Divulgação Ceará

Hoje não falaremos de um pré ou pós jogo. Hoje nós escreveremos sobre SAUDADE! Saudade de casa, de estar bem juntinho de quem a gente gosta, de pessoas que compartilham do mesmo amor pelo alvinegro, afinal, o Time do Povo une multidões e não há lugar melhor para isso do que a Arena Castelão! 

Hoje falaremos de um dos maiores estádios de futebol do mundo, o quarto maior do Brasil e o maior do Norte-Nordeste: a Arena Castelão. Apelidada carinhosamente por nós de Arena Vozão, o estádio foi fundado em 1973, passou por uma reforma em 2002 e em 2012 tornou-se a casa que conhecemos atualmente. Com capacidade para quase 64 mil torcedores, o estádio tem muita história para contar, então vem ver um pouquinho dela aqui com a gente! 

Há cerca de 27 anos, no dia 7 de agosto de 1994, o Ceará brigava pelo título da Copa do Brasil.  O primeiro jogo contra o Grêmio foi no antigo Castelão e o placar ficou em 0 x 0. Na volta, em jogo muito polêmico, perdemos por 1 x 0 e  até hoje essa partida esta entalada na garganta do torcedor, mas que festa bonita o Castelão recebeu naquela noite. Quase 54 mil torcedores presentes e o time do saudoso ídolo Dimas Filgueiras, com presença de Sérgio Alves, não saiu do 0 x 0 na final inédita.

Uma das maiores conquistas do Ceará dentro da Arena com certeza foi o primeiro título da Copa do Nordeste. Em 2015, o Vovô colocou o maior público da história da Arena até então, 63.903 alvinegros apaixonados, em uma quarta-feira, às 21h30 para assistir aquele jogo. Lembro que quase não cheguei ao estádio. Fui do trabalho, mas que bom que eu estava lá. Depois da partida dormir foi uma missão impossível.

O Vovô venceu pelo placar de 2 x 1 os Tricolores Baianos e levantou a taça de campeão invicto do Nordeste dentro de casa. Foram lágrimas  de alegria, cantos de emoção. Era nosso dia, nossa festa e que festa! Com certeza, nunca haverá torcida mais animada e “zuadenta” que a nossa!

Foto: Divulgação Ceará

Dentro dessa mesma Arena, a famosa “carroça desembestada” fez sucesso, fazendo jus ao nome. Vimos o Ceará subir para a Série A em 2017 e também calar a boca de comentarista que dizia que o adversário gaúcho nos venceria fácil, pela copa do Brasil em 2014. Balançamos com gol de Magno Alves e a torcida frenética cantou ainda mais alto quando o Internacional marcou o seu único gol da partida com Valdívia. O dia era nosso, ninguém estragaria. No fim, nos classificamos e calamos quem sempre duvidou de times nordestinos! 

A Arena é o palco dos Clássicos-Rei e foi ali que a estrela de Arthur Cabral começou a brilhar, lembra de 2018? Conquistamos o bi-campeonato estadual em cima do rival que até hoje não pode ouvir o nome de Arthur. Como também já vimos Bill fazer seu famoso “Lepo-lepo” quando marcava gol neles.

Os vários mosaicos que a torcida já fez também ficaram na memória. Começamos sem saber ao certo para onde ir, os primeiros não ficaram tão bons, mas a torcida sempre se empenhou e melhoramos. Fizemos mosaicos do escudo do time, do nosso slogan “time do povo”, já trouxemos o Rei do Baião para um Clássico-Rei, já soltamos fumaças, já enchemos de fogos, balões e do melhor, do nosso grito de torcida! 

Somos mais que materiais, somos percepção. O sentimento, o arrepio de ouvir toda a torcida cantando em um único som “Ceará estaremos contigo, tu és minha paixão…” é maior que qualquer outro!

Foto: Divulgação Ceará

A saudade é grande, se formos contar mais histórias esse texto viraria uma monografia. Que possamos voltar o quanto antes, pois temos a certeza que o Ceará sente muita falta do seu 12º jogador, e nós sempre vestimos a camisa muito bem, e apoiamos seja qual for a situação. 

Por Laiany Alves e Larissa Araújo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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