TABU? LA MÁQUINA MANDOU LEMBRANÇAS


Saudações, torcida vascaína!

Que tipo de Vasco é esse!? Voltamos ao normal, time de história, camisa de peso e honrando o manto, futebol se joga em campo e com raça. Tinham muitos torcedores do rival contando vitória, dizendo ser impossível quebrar a escrita que eles mantinham, mas tabus existem para serem quebrados. Mamãe FERJ adiou o jogo para beneficiar o filhinho, porém, o show foi vascaíno.

O Vasco entrou em campo para enfrentar o Flamengo, pelo Campeonato Carioca, e o clássico terminou com vitória do Gigante da Colina pelo placar de 3 a 1.

Foto: Rafael Ribeiro / Vasco da Gama

SOBRE O JOGO

Cabo não inventou e mandou a campo o mesmo time do jogo passado na Copa do Brasil, entendendo que o entrosamento seria o mais importante. Tivemos bons dias de treinamentos e podemos ver que o trabalho árduo do dia a dia surte efeitos nos jogos.

A primeira etapa começou equilibrada, os dois times se estudando e com marcação pesada, típico de um clássico. Aos 5’ bola cruzada na área, mas calma que dessa vez era ao nosso favor, escanteio batido com perfeição por Zeca, e Léo Matos subiu alguns andares para estufar a rede. E o coração calejado? Comemorando timidamente para não se iludir demais.

O rival continuava sem oferecer perigo, fazia algumas jogadas ofensivas sem levar muitos sustos à nossa meta, o Vasco seguia com calma e esperando um bom contra-ataque para anotar o segundo gol. Parada técnica, ajuste do Cabo, e aos 27’ veio mais um marco na história do clássico, primeiro gol de Germán Cano, o artilheiro recebeu um passe açucarado de Morato e chutou cruzado para marcar um belo gol.

Já podemos comemorar? Ainda não, aquele empate contra o Madureira deixou traumas irreversíveis. O rival foi atrás do prejuízo, Vasco recuou e aí que começou a brilhar a estrela do menino Lucão.

Na segunda etapa, voltamos sem alterações, pelo visto na escalação e no comportamento em campo, mas apesar do recuo, o time marcava certo. Soubemos sofrer, aguentamos a pressão e, aos 32’, em um contra-ataque rápido, Morato driblou o adversário e chutou forte para fazer o terceiro gol (e que golaço!). Agora sim, em plenos pulmões, soltamos o grito de vitória que estava entalado na garganta e contemplamos a bela comemoração do atacante à la Edmundo.

Depois disso foi só um treino básico até o fim da partida, levamos um gol no último minuto de jogo, o que não apagou a atuação impecável da defesa e para nossa surpresa, o gol não foi de bola parada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foto: Reprodução Vasco da Gama

Marcelo Cabo continua invicto no comando do Vasco, é nítida a mudança de comportamento desse time, mas vamos com os pés no chão, o caminho é longo. Existem alguns aspectos que podem ser melhorados, com o tempo as coisas vão se acertando e temos motivos para estarmos confiantes em uma boa temporada.

Clássico decidimos em campo, onze contra onze, não tem favoritos. Esse jogo foi a prova disso, o importante é jogar com raça, vontade de vencer e a recompensa chega no final.

Isso aqui é Vasco!!

Por Aniele Lacerda, setorista do Gigante da Colina no Portal Mulheres em Campo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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