Em confronto válido pela sétima rodada do campeonato gaúcho, o Brasil recebeu o Internacional no Estádio Bento Freitas e acabou derrotado pelo placar de 1 x 2. Com o resultado, o Xavante segue sem sentir o gosto da vitória em seus domínios nesta temporada.
O rubro-negro foi a campo com a seguinte escalação: Matheus Nogueira; Vidal, Ícaro, Leandro Camilo e Artur; Éverton Dias, Romulo, Cristian, Netto e Bruno Matías; Bruno Paraíba.
As mudanças ficaram por conta da saída de André Krobel para a entrada de Vidal, além do garoto Cristian no lugar de Matheuzinho, que por sua vez cumpria suspensão. Mas ele não foi o único: Cláudio Tencati recebeu um cartão vermelho no jogo anterior e o auxiliar técnico Aléssio Antunes assumiu a casamata.
O clube da capital começou mostrando que daria trabalho na noite de sábado (27). Balançou as redes logo aos três minutos com Abel Hernández, após uma trapalhada da defesa xavante. Ao contrário do que se esperava, porém, o rubro-negro pelotense não se acovardou.
Com destaque para a atuação de Cristian, que deu o passe para a jogada que originou a penalidade máxima de Edenilson em cima de Netto, o Xavante chegou ao empate. Bruno Paraíba, aos quinze da primeira etapa, converteu para o time da casa e deixou tudo igual no placar.
Na etapa complementar, porém, todo o gás que o Brasil mostrou nos quarenta e cinco minutos iniciais se esgotou. Diante desse panorama, a superioridade técnica e melhor preparo físico do time de Porto Alegre prevaleceram. Pelos pés de Rodrigo Dourado, o Internacional ampliou e consagrou a vitória.
Nos últimos dezoito confrontos contra o Colorado, o Brasil conquistou apenas uma vitória. E por falar em vitória, nada de três pontos na Baixada na temporada até então. Parece que Cláudio Tencati e seus comandados terão muito trabalho pela frente nos poucos jogos que restam na competição.
E aí, o que vem pela frente?
Na próxima rodada, na quarta (31), o Brasil vai à Erechim enfrentar a forte equipe do Ypiranga. No momento, o rubro-negro permanece na oitava colocação, com oito pontos somados.
Por Alice Silveira,
Xavante até morrer
