Como já diz o ditado: ‘time que está ganhando não se mexe’. Pois bem, o técnico Geninho fez algumas alterações na equipe avaiana e a mais significativa foi a entrada de Betão, sem ritmo de jogo, o qual foi responsável pelo gol sofrido. Entretanto, não podemos culpar apenas o zagueiro, pois sabemos que o Avaí apresentou um futebol medíocre diante do time paranaense. Faltou futebol, consistência e atitude da equipe do Avaí, e o resultado não poderia ter sido outro.
O JOGO
Logo no início da partida, tivemos a impressão de que o Leão da Ilha faria um bom jogo, quando vimos aos 5′ minutos Valdivia cobrar uma falta na área e Salinas subir mais que todo e cabecear para fora. O cenário se repetiu aos 32′ minutos da etapa inicial. Falta cobrada por Valdívia e cabeçada de Salinas. A bola ficou viva na área e sobrou para Renato, que se esticou para desviar, mas não conseguiu tirar do goleiro do Paraná.
Entretanto, o Avaí só causou perigo aos donos da casa nessas duas ocasiões. Na etapa complementar foi ainda pior, uma vez que o time avaiano não conseguiu reagir às investidas do adversário em nenhum momento. O Leão da Ilha passou a se defender e torcendo por um contra-ataque, mas isso é algo improvável para uma equipe lenta, sem um homem de velocidade. O castigo avaiano veio aos 40′ minutos, após o jogador paranaense Jean cobrar escanteio e a bola sobrar na área para o zagueiro Betão cortar com um chutão. A bola rebateu no seu companheiro de equipe Salinas e foi parar no fundo da rede. Gol contra.
Nos acréscimos, o Avaí teve a chance do empate, mas o meia Valdivia livre, finalizou longe do gol de Alisson.
O Avaí vai folgar no fim de semana, pois a partida contra o Confiança-SE foi adiada pela CBF. O time sergipano decide o campeonato estadual no fim de semana. Diante disso, o Avaí volta a campo na próxima terça-feira (18), onde irá receber o Botafogo, às 19:15 (horário de Brasília), na Ressacada
Rosileide Ribeiro, colunista do Avaí no Brasileirão série B
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Blog Mulheres em Campo.
