LEVANTA SACODE A POEIRA E DÁ VOLTA POR CIMA


Australianas comemoram o gol contra do Brasil. Foto: El País

Quem assistiu o confronto entre Brasil e Austrália, na tarde desta quinta-feira (13), com certeza foi surpreendido com a queda de rendimento das brasileiras. O começo foi avassalador e nos encheu de ânimo, mas o segundo tempo veio como um balde de água fria, com a virada das australianas.

Marta jogou e mais uma vez fez história ao marcar seu 16° gol em Mundiais. Nossa rainha se igualou ao alemão Klose na artilharia de copas do mundo, se tornando também a única atleta (considerando homens e mulheres) a marcar em cinco edições do torneio da FIFA. O gol foi marcado em cobrança de pênalti sofrido por Letícia Santos. 1×0 Brasil.

Marta exibe sua chuteira que traz o pedido de igualdade em campo.

Foto: Divulgação

O Brasil chegava com perigo na linha de fundo. Em uma bela jogada de Tamires, que aplicou uma caneta em Gielnik, Debinha recebeu e cruzou na área. Cristiane esperta, subiu mais alto para marcar seu 4º gol no Mundial, o segundo do Brasil na partida. A camisa 11 é a artilheira do Mundial.

Era só festa, as repartições públicas do Brasil, vibravam. Mas ainda na primeira etapa, a Austrália começou a pôr água no nosso chopp. Aos 46 minutos, Foord descontou para as australianas.

Cristiane é a artilheira do Mundial. Foto: Lance!

O Brasil voltou com mudanças, Marta foi descansar, dando lugar a Ludmilla, enquanto a amarelada Formiga, saiu para a entrada de Luana. As Matildas voltaram sem alterações, mas com sangue nos olhos, não a toa empataram logo aos 12min.

Nossas meninas se desesperaram, foi um verdadeiro show de erros dentro da área, na hora do arremate. Debinha e Ludmilla, tentavam resolver e não passavam a bola. Faltava o comando de Formiga para nos organizar. Pagamos o pato, Mônica, marcou contra o gol da virada das adversárias.

O VAR, atuou mal no lance, e também na última jogada da partida. Foi um pênalti claro que a arbitragem deixou passar.

Nossas meninas mostraram que precisam de um trabalho psicológico forte, para diminuir o peso que estão carregando. O time sentiu, o físico ficou em falta, e a mexida de Vadão -caso de Formiga, totalmente sem sentido, deixou a equipe sem referência. Mas não culpo o treinador por todo o mal. Falta pulso na seleção, comando. Vimos Bárbara desesperada pedir barreira e suas companheiras ignorarem, vimos nossas guerreiras aceitarem o domínio das adversárias sem reação.

Quando os dirigentes vão notar que Vadão não é bom de grupo, não inspira confiança e muito menos é treinador?

Agora vamos para o tudo ou nada diante da Itália. Precisamos da vitória, e mais que tudo, das nossas atletas bem. É levantar a cabeça e sacudir a poeira. Joga com raça Brasil!

Por Mariana Alves


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